Antônio Palocci, de quem Lula fala mal pelas malfeitorias reveladas, foi seu homem de confiança na campanha presidencial de 2002, que coordenou. Não fosse Lula, Palocci jamais voltaria à cena política, após o caseiro Francenildo derrubá-lo do Ministério da Fazenda. Em 2010, Lula impôs Palocci e o marqueteiro João Santana à campanha da Dilma, que os detestava. Com respaldo de Lula, Palocci atropelou Fernando Pimentel, antigo aliado de Dilma, hoje governador de Minas.
O objetivo de Lula, impondo Palocci, era manter controle total sobre a campanha de Dilma, em 2010. Inclusive na arrecadação de dinheiro.
Para contrabalançar o avanço de Lula, Dilma chamou José Eduardo Cardozo (odiado por ele) para dividir o comando da campanha.
Dilma eleita, Lula impôs Palocci para chefiar a Casa Civil e Gilberto Carvalho a Secretaria-Geral, mantendo Dilma na rédea curta.
Palocci conta que ele mesmo entregou dinheiro sujo de propina a Lula
O ex-ministro Antonio Palocci entregou pessoalmente maços de dinheiro vivo ao ex-presidente Lula, segundo ele próprio confessou na proposta de delação que negocia com os procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
Palocci conta que ele próprio fazia entrega de pacote de R$30 mil a R$50mil, mas quando os valores eram superiores a isso, seu braço-direito, o sociólogo Branislav Kontic, era encarregado de fazer a entrega.
A revelação é da revista Veja, que teve acesso à proposta de delação apresentada pelo ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma, ambos do PT.
Palocci diz que fez entrega de dinheiro sujo a Lula pelo menos cinco vezes distintas e, segundo relatou, os pacotes de propina eram usados por Lula para bancar despesas particulares.
A entrega de dinheiro em maiores volumes era feito por Branislav no Instituto Lula, em São Paulo. O ex-ministro ressaltou que tanto as pequenas entregas a Lula quanto as grandes eram descontadas da contra-propina que o ex-presidente mantinha na Odebrecht.
Palocci conta que ele próprio fazia entrega de pacote de R$30 mil a R$50mil, mas quando os valores eram superiores a isso, seu braço-direito, o sociólogo Branislav Kontic, era encarregado de fazer a entrega.
A revelação é da revista Veja, que teve acesso à proposta de delação apresentada pelo ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma, ambos do PT.
Palocci diz que fez entrega de dinheiro sujo a Lula pelo menos cinco vezes distintas e, segundo relatou, os pacotes de propina eram usados por Lula para bancar despesas particulares.
A entrega de dinheiro em maiores volumes era feito por Branislav no Instituto Lula, em São Paulo. O ex-ministro ressaltou que tanto as pequenas entregas a Lula quanto as grandes eram descontadas da contra-propina que o ex-presidente mantinha na Odebrecht.
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