Por que nunca seguimos nossa vocação natural ?
Quem nasceu nos anos 40/50 deve ter voado num Catalina da Panair do Brasil. Eram aviões egressos da Segunda Guerra Mundial, mas que depois prestaram relevantes serviços em tempos de Paz, sobretudo cruzando os céus da Amazônia. Parecia um grande pássaro metálico. Era bonito e poético vê-lo pousando e decolando nos rios, quando então deslocava grandes cortinas de água . Transportava passageiros, cargas e malas dos correios prestando inestimáveis serviços às populações mais distantes e aldeias indígenas quase isoladas na imensidão da floresta amazônica.
Quem nasceu nos anos 40/50 deve ter voado num Catalina da Panair do Brasil. Eram aviões egressos da Segunda Guerra Mundial, mas que depois prestaram relevantes serviços em tempos de Paz, sobretudo cruzando os céus da Amazônia. Parecia um grande pássaro metálico. Era bonito e poético vê-lo pousando e decolando nos rios, quando então deslocava grandes cortinas de água . Transportava passageiros, cargas e malas dos correios prestando inestimáveis serviços às populações mais distantes e aldeias indígenas quase isoladas na imensidão da floresta amazônica.
Nos anos de chumbo da "Dita Cuja Militar", homens sem visão , seguidores de velhas lições e com viés autoritário , "faliram" com a Panair do Brasil para dar lugar a "modernos aviões " de empresas favorecidas com as linhas exploradas pela pioneira. Mas só ficaram com o "filé". Como sempre acontece nesses processos de privatização, as "amargas não interessam". Quem mais perdeu foi a Amazônia , onde são raros os municípios com aeroportos em condições de pouso para aviões até de médio porte. O governo preferiu contemplar o voraz apetite das grandes voadoras do que abrir uma licitação para exploração de linhas regionais operadas com modernos aviões anfíbios, que hoje cruzam os céus e pousam nos rios de vários países, oferecendo conforto e maior segurança aos passageiros. Aviões que poderiam operar na Amazônia, caso houvesse visão e vontade política de governantes que só conseguem enxergar seu próprio umbigo e só "pensam naquilo", ou seja em manter o poder a qualquer custo, mesmo o da corrupção deslavada. Não possuem a visão de estadistas, aqueles políticos que pensam nas próximas gerações e não apenas nas próximas eleições.
A China tem manifestado interesse em investir em Transportes na Amazônia. Por que não convidar os chineses para investir em linhas fluviais em Belém e em linhas regionais com aviões anfíbios na Amazônia ?
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