Índios na aldeia Kururuzinho, na terra indígena Kaiabi, na divisa entre o Mato Grosso e o Pará
O governo federal autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Publica para garantir a continuidade das obras da hidrelétrica de São Manoel, que está sendo construída entre o Pará e o Mato Grosso por um grupo de empresas que inclui a portuguesa EDP Energias do Brasil, a chinesa Three Gorges e Furnas, da Eletrobras.
O aval ao uso das tropas vem meses após uma invasão em julho de índios ao canteiro da usina, que chegou a paralisar a construção por alguns dias.
Em portaria no Diário Oficial da União desta terça-feira (17), o Ministério da Justiça disse que o emprego da Força Nacional foi requerido pelo Ministério de Minas e Energia "no intuito de prevenir quaisquer ocorrências que possam por em risco a segurança dos envolvidos, a ordem pública ou a continuidade das obras."
O apoio na região entre Pará e Mato Grosso deverá ser realizado "em caráter episódico e planejado, até 31 de dezembro de 2017", segundo o texto, podendo o prazo ser prorrogado.
A usina de São Manoel, orçada em cerca de 3 bilhões de reais, terá 700 MW em capacidade. As obras estão em fase final, com expectativa das empresas de iniciar a geração de energia ainda neste trimestre. Na época da invasão ao canteiro de obras em julho, os indígenas reclamaram de exigências relacionadas ao licenciamento ambiental da usina que segundo eles não estariam sendo cumpridos, além de terem se queixado de danos causados pelo empreendimento a áreas consideradas sagradas por eles.
O aval ao uso das tropas vem meses após uma invasão em julho de índios ao canteiro da usina, que chegou a paralisar a construção por alguns dias.
Em portaria no Diário Oficial da União desta terça-feira (17), o Ministério da Justiça disse que o emprego da Força Nacional foi requerido pelo Ministério de Minas e Energia "no intuito de prevenir quaisquer ocorrências que possam por em risco a segurança dos envolvidos, a ordem pública ou a continuidade das obras."
O apoio na região entre Pará e Mato Grosso deverá ser realizado "em caráter episódico e planejado, até 31 de dezembro de 2017", segundo o texto, podendo o prazo ser prorrogado.
A usina de São Manoel, orçada em cerca de 3 bilhões de reais, terá 700 MW em capacidade. As obras estão em fase final, com expectativa das empresas de iniciar a geração de energia ainda neste trimestre. Na época da invasão ao canteiro de obras em julho, os indígenas reclamaram de exigências relacionadas ao licenciamento ambiental da usina que segundo eles não estariam sendo cumpridos, além de terem se queixado de danos causados pelo empreendimento a áreas consideradas sagradas por eles.
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