Sobra pouco. Luislinda justifica no documento que, por causa da regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor ganha mais do que um ministro do Supremo, seu salário de ministra cai para R$ 3.292 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.
Após críticas, ministra desiste de salário de R$ 61 mil
BRASÍLIA, 02/11/2017 – A assessoria de imprensa do
Ministério dos Direitos Humanos informou nesta quinta-feira, 2, que a
ministra Luislinda Valois vai desistir do pedido que fez ao governo para
acumular o seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe
garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil. A desistência ocorreu após a
Coluna do Estadão revelar o pedido feito pela ministra à Casa Civil.
No documento, de 207 páginas, Luislinda reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
No documento, de 207 páginas, Luislinda reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
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