Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 20 de janeiro de 2018

Fernando Collor outra vez

Em 1989 candidato considerado Caçador de Marajás
O senador Fernando Collor (PTC-AL) anunciou ontem (19) que é pré-candidato à Presidência da República. Em evento na cidade de Arapiraca, agreste de Alagoas, ele declarou a intenção de voltar ao cargo que ocupou de 1990 a 1992.

"Eu digo a vocês que este é o momento dos mais importantes da minha vida, como pessoa e como homem público. Hoje, a minha decisão foi tomada. Sou, sim, pré-candidato à Presidência da República. Obrigado, e vamos à vitória", afirmou. A declaração foi registrada em vídeo que circula nas redes sociais. Ele também tratou do tema em entrevista a um programa da rádio 96 FM, de Arapicara.

Collor foi eleito presidente em 1989, vencendo Lula no segundo turno, na primeira eleição direta para o posto desde 1960. Seu breve mandato foi marcado por sucessivas turbulências, como o confisco das poupanças de pessoas físicas e jurídicas, uma recessão que se estendeu por 11 trimestres e levou a uma contração de 7,7% do PIB e uma hiperinflação que passava dos 1.000% ao ano.

A crise foi agravada por denúncias de corrupção e tráfico de influência em seu governo. Collor renunciou ao cargo em 29 de dezembro de 1992, numa tentativa de brecar o processo de impeachment aberto contra ele. Não adiantou: no dia seguinte o Senado cassou seus direitos políticos por oito anos.

No STF (Supremo Tribunal Federal), contudo, foi absolvido, por falta de provas, das acusações de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e corrupção passiva relativas a seu período na Presidência. Foi eleito senador em 2006 e reeleito 2014.

No ano passado, Collor tornou-se réu na Lava Jato sob acusação de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, referentes a desvios na BR Distribuidora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário