“Por uma questão de princípios, quem me conhece sabe que tenho uma linha de conduta, uma palavra, firmeza e um estilo próprio de pensamento e comportamento. Dessa forma, meus amigos, lamento não ter como colaborar com o projeto do governador renunciando ao meu mandato. Não nos furtaremos ao diálogo na construção de qualquer outra alternativa”, afirma a nota.
Ele detalha ainda que “deixo claro que não tenho nada contra ninguém. Só quero continuar tendo condições de andar na rua de cabeça erguida nesse difícil momento da política do Brasil”, finaliza.
ESPECULAÇÃO
A especulação no meio político paraense é que Jatene deverá deixar o cargo até o dia 7 de abril, quando encerra o prazo para que ele possa concorrer a algum cargo nas eleições deste ano, mantendo o foro privilegiado e deixando os processos contra ele longe da primeira instância. O plano do governador seria que Zequinha também renunciasse ao cargo, para que o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda, apontado como o escolhido do tucano como sucessor, assumisse a máquina pública para disputar o cargo de governador.
Entretanto, membros do PSC já tinham afirmado que Zequinha Marinho estava decidido a não deixar o cargo. "A executiva estadual do PSC foi convocada para reunião, quando Zequinha, que é o presidente estadual do partido, manifestou a vontade de permanecer no cargo de vice-governador e não renunciar, independente da decisão de Jatene", afirmou o deputado Jaques Neves, do PSC. "A executiva acatou a decisão. Se o governador continuar, ele continuará vice. Se Jatene renunciar, o Zequinha irá assumir o governo". (Fonte: DOL)
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