Exatos 48 dias após o
desastre ambiental provocado pela estatal norueguesa Hydro em Barcarena
(PA), até agora ninguém foi preso. Novas licenças foram embargadas, a
Justiça reduziu a produção à metade e o Ibama multou a Hydro em R$20
milhões – valor irrisório, pelo despejo de resíduos químicos da bauxita.
Prender quem poluiu o rio Pará, nada. Os danos são idênticos aos da
Samarco no rio Doce.
O crime ambiental norueguês ocorreu entre 16 e 17 de fevereiro, contaminando rios, igarapés e poços artesianos.Uma
lama vermelha, resultante de lavagem química de bauxita para produção
de alumínio, inundou comunidades ribeirinhas e quilombolas. que contaminassem um rio na Noruega jamais escapariam dos rigores das
leis ambientais locais, que preveem pena de prisão.
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