Lideranças de ONGs, associações e movimentos de apoio à causa LGBT reagiram ao comentário do ministro do STF Gilmar Mendes feito em entrevista à colunista da Folha Mônica Bergamo.
Sem citar nomes, o ministro afirma que foram privilegiadas nas indicações “pessoas ligadas ao movimento LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo”, e o resultado dessa composição é um “direito penal totalitário”.
De Portugal, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez duras críticas à ordem de prisão contra Lula e também ao PT, que, segundo ele, estaria "sendo vítima de sua própria obra".
"A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!", afirma.
"A única coisa que me consola é que esse estado de coisas excepcional é fruto do processo de desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas [de magistrados] para o Supremo [Tribunal Federal]."
Segundo ele, "em vez de pensar em uma composição da corte [o STF] dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário".
Sem citar nomes, o ministro afirma que foram privilegiadas nas indicações “pessoas ligadas ao movimento LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo”, e o resultado dessa composição é um “direito penal totalitário”.
De Portugal, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez duras críticas à ordem de prisão contra Lula e também ao PT, que, segundo ele, estaria "sendo vítima de sua própria obra".
"A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!", afirma.
"A única coisa que me consola é que esse estado de coisas excepcional é fruto do processo de desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas [de magistrados] para o Supremo [Tribunal Federal]."
Segundo ele, "em vez de pensar em uma composição da corte [o STF] dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário".
MINISTROS DO STF SE CALAM
O Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo silêncio diante das duras críticas do ministro Gilmar Mendes, que disse em entrevista ao Broadcast que o Partido dos Trabalhadores (PT) deixou como “notório legado” uma Corte mal formada e mal indicada.
Gilmar disse a interlocutores que não queria agredir os colegas, mas fazer uma crítica mais ampla sobre os critérios escolhidos por presidentes do PT para definir as indicações ao STF.
A reportagem entrou em contato com os sete ministros que foram indicados pelos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.
Nenhum gabinete quis comentar as declarações de Gilmar. Um ministro ouvido reservadamente pelo Broadcast disse que Teori Zavascki, indicado ao STF por Dilma e morto em acidente aéreo em janeiro do ano passado, “deve estar se revirando no túmulo”.
Auxiliares do STF classificaram de “terrível” a fala de Gilmar, que já havia se envolvido em bate-boca com Barroso em julgamentos recentes.
Um assessor acredita, no entanto, que os novos ataques – desta vez dirigidos aos colegas indicados por ex-presidentes petistas – deixarão Gilmar Mendes isolado dentro da Suprema Corte e farão com que os ministros se unam contra ele. Em meio às tensões com o destino político de Lula, os rumos da Operação Lava Jato e a discussão sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, a avaliação de integrantes do STF é de que já há “confusão demais” – e talvez seja melhor, por ora, deixar Gilmar falando sozinho.
Gilmar disse a interlocutores que não queria agredir os colegas, mas fazer uma crítica mais ampla sobre os critérios escolhidos por presidentes do PT para definir as indicações ao STF.
A reportagem entrou em contato com os sete ministros que foram indicados pelos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.
Nenhum gabinete quis comentar as declarações de Gilmar. Um ministro ouvido reservadamente pelo Broadcast disse que Teori Zavascki, indicado ao STF por Dilma e morto em acidente aéreo em janeiro do ano passado, “deve estar se revirando no túmulo”.
Auxiliares do STF classificaram de “terrível” a fala de Gilmar, que já havia se envolvido em bate-boca com Barroso em julgamentos recentes.
Um assessor acredita, no entanto, que os novos ataques – desta vez dirigidos aos colegas indicados por ex-presidentes petistas – deixarão Gilmar Mendes isolado dentro da Suprema Corte e farão com que os ministros se unam contra ele. Em meio às tensões com o destino político de Lula, os rumos da Operação Lava Jato e a discussão sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, a avaliação de integrantes do STF é de que já há “confusão demais” – e talvez seja melhor, por ora, deixar Gilmar falando sozinho.
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