Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 7 de abril de 2018

Gilmar vincula incapacidade técnica a homossexuais, diz fundador da Parada Gay

Lideranças de ONGs, associações e movimentos de apoio à causa LGBT reagiram ao comentário do ministro do STF Gilmar Mendes feito em entrevista à colunista da Folha Mônica Bergamo.

Sem citar nomes, o ministro afirma que foram privilegiadas nas indicações “pessoas ligadas ao movimento LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo”, e o resultado dessa composição é um “direito penal totalitário”.

De Portugal, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez duras críticas à ordem de prisão contra Lula e também ao PT, que, segundo ele, estaria "sendo vítima de sua própria obra".

"A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!", afirma.

"A única coisa que me consola é que esse estado de coisas excepcional é fruto do processo de desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas [de magistrados] para o Supremo [Tribunal Federal]."

Segundo ele, "em vez de pensar em uma composição da corte [o STF] dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário".
 
MINISTROS DO STF SE CALAM 
O Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo silêncio diante das duras críticas do ministro Gilmar Mendes, que disse em entrevista ao Broadcast que o Partido dos Trabalhadores (PT) deixou como “notório legado” uma Corte mal formada e mal indicada.

Gilmar disse a interlocutores que não queria agredir os colegas, mas fazer uma crítica mais ampla sobre os critérios escolhidos por presidentes do PT para definir as indicações ao STF.

A reportagem entrou em contato com os sete ministros que foram indicados pelos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

Nenhum gabinete quis comentar as declarações de Gilmar. Um ministro ouvido reservadamente pelo Broadcast disse que Teori Zavascki, indicado ao STF por Dilma e morto em acidente aéreo em janeiro do ano passado, “deve estar se revirando no túmulo”.

Auxiliares do STF classificaram de “terrível” a fala de Gilmar, que já havia se envolvido em bate-boca com Barroso em julgamentos recentes.

Um assessor acredita, no entanto, que os novos ataques – desta vez dirigidos aos colegas indicados por ex-presidentes petistas – deixarão Gilmar Mendes isolado dentro da Suprema Corte e farão com que os ministros se unam contra ele. Em meio às tensões com o destino político de Lula, os rumos da Operação Lava Jato e a discussão sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, a avaliação de integrantes do STF é de que já há “confusão demais” – e talvez seja melhor, por ora, deixar Gilmar falando sozinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário