Na quinta-feira passada, Bolsonaro participou de dois encontros com evangélicos em Brasília e hoje tem presença confirmada no encerramento do 36.º Congresso Internacional de Missões dos Gideões da Última Hora, em Camboriú, em Santa Catarina.
Bolsonaro é católico de formação. Na Câmara, adota discurso conservador e é defensor de bandeiras simpáticas aos evangélicos como a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a legalização do aborto e a descriminalização de drogas. O deputado também se diz a favor “da família e dos costumes” ao mesmo tempo em que afirma que todo cidadão deveria andar armado.
Bolsonaro recebe apoio de nomes influentes como o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e o pastor e senador Magno Malta (fptp), um dos líderes da frente religiosa no Congresso. Malafaia celebrou seu casamento com a atual mulher. Malta foi cortejado pelo pré-candidato para ser vice em sua chapa.
Em visita a Roraima, no início do mês, Bolsonaro lançou como pré-candidato ao Senado por seu partido o pastor da Assembleia de Deus Isamar Ramalho. No discurso para uma plateia de fiéis, o pastor comparou Bolsonaro a personagens bíblicos e afirmou, apontando para o deputado, que “Deus tem uma pessoa certa para cada templo, e este é o homem para este”. Já Bolsonaro afirmou que “Deus não dá nenhuma cruz que não possa carregar”.
Na quinta-feira, Bolsonaro conversou reservadamente com o pastor Cláudio Duarte. Influente nas redes sociais, ele indicou apoio a Bolsonaro. “No que você precisar eu tenho aí um movimento na minha rede social”, disse. Antes do bate-papo, o deputado assistiu da primeira fila à palestra do pastor a um auditório lotado de mulheres na região central de Brasília.
Sua passagem foi discreta e ele se mostrou tímido diante do pastor – postura que o pré-candidato ao Planalto pretende manter nos encontros religiosos, bem diferente da que adota em discursos e nas redes sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário