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quinta-feira, 24 de maio de 2018
Maravilha!
“Ó minha Santarém, tu me apaixonas! Que maravilha fico eu vendo, a sós: O beijo amorenado do Amazonas Na face verde-azul do Tapajós!...” (Emir Bemerguy - março/1967)
AQUARELA MOCORONGA * (Canção) Letra: Emir Bemerguy (Santarém-PA, 05 de março de 1967) Música: Vicente José Malheiros da Fonseca (Belém-PA, 26 de maio de 2018)
Ó grácil Santarém das aquarelas, Predileto modelo de pintores! Tens tanta luz nas alvoradas belas! Que desperdício singular de cores!
Ó Santarém bonita dos luares Propícios aos queixumes dos violões, Quando boêmios cantam seus pesares, Enternecendo amantes corações!
Ó verde Santarém dessas florestas Que nunca mais se acaba de varar! Dos vaga-lumes o luzeiro emprestas Para os vergéis, à noite, iluminar.
Ó Santarém festiva das fogueiras Tradicionais, de tarubá e canjica, Compadres e comadres – brincadeiras Onde a alegria intensa pontifica!
Ó sábia Santarém dos beletristas, Compositores, músicos, poetas! És permanente inspiração de artistas, Tema fecundo de canções seletas.
Ó Santarém ingênua das puçangas, Orações fortes, chás e benzeduras! Delas ninguém duvide, pois te zangas E esse gaiato incrédulo esconjuras...
Ó Santarém gostosa das peixadas Monumentais que a gente saboreia Na pá do remo, em noites estreladas, Tendo por mesa o infindo chão de areia!...
Ó minha Santarém, tu me apaixonas! Que maravilha fico eu vendo, a sós: O beijo amorenado do Amazonas Na face verde-azul do Tapajós!...
___________________________
* O poema original possui dez estrofes. O compositor tomou a liberdade de reduzir para oito estrofes, a fim de melhor adaptar à composição musical, sem prejuízo da mensagem poética.
AQUARELA MOCORONGA *
ResponderExcluir(Canção)
Letra: Emir Bemerguy
(Santarém-PA, 05 de março de 1967)
Música: Vicente José Malheiros da Fonseca
(Belém-PA, 26 de maio de 2018)
Ó grácil Santarém das aquarelas,
Predileto modelo de pintores!
Tens tanta luz nas alvoradas belas!
Que desperdício singular de cores!
Ó Santarém bonita dos luares
Propícios aos queixumes dos violões,
Quando boêmios cantam seus pesares,
Enternecendo amantes corações!
Ó verde Santarém dessas florestas
Que nunca mais se acaba de varar!
Dos vaga-lumes o luzeiro emprestas
Para os vergéis, à noite, iluminar.
Ó Santarém festiva das fogueiras
Tradicionais, de tarubá e canjica,
Compadres e comadres – brincadeiras
Onde a alegria intensa pontifica!
Ó sábia Santarém dos beletristas,
Compositores, músicos, poetas!
És permanente inspiração de artistas,
Tema fecundo de canções seletas.
Ó Santarém ingênua das puçangas,
Orações fortes, chás e benzeduras!
Delas ninguém duvide, pois te zangas
E esse gaiato incrédulo esconjuras...
Ó Santarém gostosa das peixadas
Monumentais que a gente saboreia
Na pá do remo, em noites estreladas,
Tendo por mesa o infindo chão de areia!...
Ó minha Santarém, tu me apaixonas!
Que maravilha fico eu vendo, a sós:
O beijo amorenado do Amazonas
Na face verde-azul do Tapajós!...
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* O poema original possui dez estrofes. O compositor tomou a liberdade de reduzir para oito estrofes, a fim de melhor adaptar à composição musical, sem prejuízo da mensagem poética.
Canto e Piano.
Ouça a música (execução simulada por computador):
https://soundcloud.com/vicente-malheiros-da-fonseca/aquarela-mocoronga-vicente-fonseca-emir-bemerguy_canto-e-piano
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Abraços,
Vicente Malheiros da Fonseca.