O juiz federal Sérgio Moro usou ironias e fotos do ex-presidente Lula ao lado do senador Aécio Neves (PSDB) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) ao negar suspeição movida pela defesa do petista após ter posado para imagem ao lado do ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB).
Moro deu palestra em Nova York promovida pelo Grupo Lide, empresa fundada pelo pré-candidato tucano ao governo de São Paulo. Um dia antes, participou de jantar anual da Brazilian American Chamber of Commerce de Nova York. Durante o evento, no qual foi premiado como personalidade do ano, o magistrado posou para foto com Doria.
O fato motivou a defesa de Lula a pedir que o magistrado fosse afastado de casos relacionados ao petista. A defesa sustentou que a conduta do juiz da Lava Jato é ‘incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal’.
Ao decidir que não é suspeito para julgar Lula, Moro afirmou que Doria ‘não figura na diretoria da Câmara de Comércio ou no quadro executivo’. “Ocorre que, como havia recebido o mesmo prêmio no ano anterior, (Doria) esteve presente no jantar, ocasião na qual foi tirada a fotografia com o ora julgador”.Ainda argumentou que ‘uma fotografia em evento social ou público nada significa além de que as pessoas ali presentes tiraram uma fotografia’.
O magistrado indicou que ‘é possível encontrar, na rede mundial de computadores, dezenas de fotos até mesmo’ de Lula ‘com políticos oposicionistas, o que também não significa que, por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’, citando fotos do petista com o senador Aécio Neves, alvo da Operação Patmos por suposta propina de R$ 2 milhões da JBS.
Moro deu palestra em Nova York promovida pelo Grupo Lide, empresa fundada pelo pré-candidato tucano ao governo de São Paulo. Um dia antes, participou de jantar anual da Brazilian American Chamber of Commerce de Nova York. Durante o evento, no qual foi premiado como personalidade do ano, o magistrado posou para foto com Doria.
O fato motivou a defesa de Lula a pedir que o magistrado fosse afastado de casos relacionados ao petista. A defesa sustentou que a conduta do juiz da Lava Jato é ‘incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal’.
Ao decidir que não é suspeito para julgar Lula, Moro afirmou que Doria ‘não figura na diretoria da Câmara de Comércio ou no quadro executivo’. “Ocorre que, como havia recebido o mesmo prêmio no ano anterior, (Doria) esteve presente no jantar, ocasião na qual foi tirada a fotografia com o ora julgador”.Ainda argumentou que ‘uma fotografia em evento social ou público nada significa além de que as pessoas ali presentes tiraram uma fotografia’.
O magistrado indicou que ‘é possível encontrar, na rede mundial de computadores, dezenas de fotos até mesmo’ de Lula ‘com políticos oposicionistas, o que também não significa que, por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’, citando fotos do petista com o senador Aécio Neves, alvo da Operação Patmos por suposta propina de R$ 2 milhões da JBS.
“Também há fotos do excipiente (Lula) com políticos atualmente presos, o que não significa necessariamente que são cúmplices na atividade criminal específica”, afirmou Moro, sobre Lula, preso
desde 7 de abril, ao lado de Geddel, este aprisionado em setembro de 2017 pelo bunker de R$ 51 milhões.
desde 7 de abril, ao lado de Geddel, este aprisionado em setembro de 2017 pelo bunker de R$ 51 milhões.
O magistrado fez uma ponderação. “Seria de fato melhor para qualquer juiz evitar fotos com quaisquer agentes políticos, independentemente de seu mérito, a fim de evitar interpretações equivocadas ou incidentes processuais infundados, mas, em eventos públicos ou sociais, fotografias podem ser tiradas.”
O juiz da Lava Jato ainda afirmou não ter ‘relação especial com João Doria Jr., nem ter agido de qualquer forma para promovê-lo eleitoralmente’.
“O nome dele (Doria) não foi mencionado pelo julgador na palestra ou no discurso até para evitar confusões da espécie”, segue Moro. “Os eventos em questão não tiveram natureza político-partidária. Aliás, rigorosamente, sequer foi iniciado o período legal de campanha, tendo a própria defesa do excipiente (Lula) denominado-o de pré- candidato”, escreveu.
O juiz da Lava Jato ainda afirmou não ter ‘relação especial com João Doria Jr., nem ter agido de qualquer forma para promovê-lo eleitoralmente’.
“O nome dele (Doria) não foi mencionado pelo julgador na palestra ou no discurso até para evitar confusões da espécie”, segue Moro. “Os eventos em questão não tiveram natureza político-partidária. Aliás, rigorosamente, sequer foi iniciado o período legal de campanha, tendo a própria defesa do excipiente (Lula) denominado-o de pré- candidato”, escreveu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário