Por Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da UFRJ - Na Folha de SP
Cerca de 60% dos homens que pesquisei afirmaram que já foram infiéis. Como mostrei no livro “Por que homens e mulheres traem?”, eles se justificam com uma suposta natureza sexual masculina, necessidade de aventura e de novidade, crises do casamento etc.
Alguns pesquisados compararam a esposa com a amante. Para eles, a relação com a amante é alegre, leve e prazerosa, sem as mesmas insatisfações, cobranças e exigências dos casamentos. Com as amantes eles dizem que podem rir, brincar e se divertir.
Eles afirmam que usufruem os encontros extraconjugais sem expectativas ou projetos. Não existe preocupação com o passado ou futuro, eles se entregam apenas ao aqui e agora.
Eles dizem que têm muito mais disponibilidade para o sexo, já que saem da rotina, da mesmice, das chatices do dia a dia. Assim, acreditam que o clima de romance, conquista e sedução pode (e deve) ser muito maior.
Eles se sentem mais valorizados e reconhecidos pela amante. Dizem que a esposa sempre reclama que eles não ajudam em casa. E, mesmo quando ajudam e fazem “tudo direitinho”, eles são criticados: “você não faz mais do que a sua obrigação”.
Eles se sentem mais compreendidos pela amante. Dizem que podem relaxar e serem “verdadeiros”. Sentem-se mais cuidados, “paparicados”, recebem mais carinhos, massagens, elogios.
Dizem que com a amante é uma relação sem os compromissos, obrigações e responsabilidades desgastantes que têm com a esposa. Ela é, segundo eles, uma escolha livre e desinteressada.
Cabe lembrar os 40% que afirmaram que nunca traíram as esposas. Para eles, ela é única e superior às outras mulheres. Eles dizem que são muito felizes e sortudos por terem encontrado a mulher que sempre sonharam: a melhor amiga, amante e companheira. Afinal, que motivo eles teriam para trair a “amada e eterna namorada”?
Cerca de 60% dos homens que pesquisei afirmaram que já foram infiéis. Como mostrei no livro “Por que homens e mulheres traem?”, eles se justificam com uma suposta natureza sexual masculina, necessidade de aventura e de novidade, crises do casamento etc.
Alguns pesquisados compararam a esposa com a amante. Para eles, a relação com a amante é alegre, leve e prazerosa, sem as mesmas insatisfações, cobranças e exigências dos casamentos. Com as amantes eles dizem que podem rir, brincar e se divertir.
Eles afirmam que usufruem os encontros extraconjugais sem expectativas ou projetos. Não existe preocupação com o passado ou futuro, eles se entregam apenas ao aqui e agora.
Eles dizem que têm muito mais disponibilidade para o sexo, já que saem da rotina, da mesmice, das chatices do dia a dia. Assim, acreditam que o clima de romance, conquista e sedução pode (e deve) ser muito maior.
Eles se sentem mais valorizados e reconhecidos pela amante. Dizem que a esposa sempre reclama que eles não ajudam em casa. E, mesmo quando ajudam e fazem “tudo direitinho”, eles são criticados: “você não faz mais do que a sua obrigação”.
Eles se sentem mais compreendidos pela amante. Dizem que podem relaxar e serem “verdadeiros”. Sentem-se mais cuidados, “paparicados”, recebem mais carinhos, massagens, elogios.
Dizem que com a amante é uma relação sem os compromissos, obrigações e responsabilidades desgastantes que têm com a esposa. Ela é, segundo eles, uma escolha livre e desinteressada.
Cabe lembrar os 40% que afirmaram que nunca traíram as esposas. Para eles, ela é única e superior às outras mulheres. Eles dizem que são muito felizes e sortudos por terem encontrado a mulher que sempre sonharam: a melhor amiga, amante e companheira. Afinal, que motivo eles teriam para trair a “amada e eterna namorada”?
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