Por Deltan Dallagnol - Jornal O Globo
“A classe política não é um bom espelho da sociedade. Certamente o brasileiro não é santo e há práticas reprováveis arraigadas na cultura brasileira, mas não temos os políticos que merecemos. Um sistema pernicioso de incentivos nos ambientes político, empresarial e judicial propiciou um maior nível de corrupção no andar superior.
Reconhecendo a necessidade de mudar esse quadro, a Transparência Internacional e Escolas de Direito Fundação Getulio Vargas lideraram a elaboração do maior pacote anticorrupção da história, as Novas Medidas Contra a Corrupção. São 70 projetos de lei que atacam a corrupção em 12 frentes, promovendo a integridade no setor público e privado.
Para garantir sua discussão, aperfeiçoamento e aprovação, uma coalizão de organizações da sociedade civil lançou uma grande campanha, na última terça, cujo objetivo é incentivar os brasileiros a escolherem senadores e deputados federais de sua preferência ideológica, mas que satisfaçam três requisitos básicos: tenham passado limpo, apoiem a democracia e endossem as Novas Medidas. O foco está no Congresso Nacional, pois tem o poder para aprovar o pacote.
Há evidências de que a grande corrupção brasileira vem de cima para baixo. Entretanto, a solução precisa ser construída de baixo para cima antes que a profecia de que os brasileiros são muito corruptos se autorrealize progressivamente. Precisamos estar ‘unidos contra a corrupção’, como convoca o nome da campanha, em hora certa. Podemos virar o jogo e, em 2018, a principal arma contra a corrupção é o voto.”
“A classe política não é um bom espelho da sociedade. Certamente o brasileiro não é santo e há práticas reprováveis arraigadas na cultura brasileira, mas não temos os políticos que merecemos. Um sistema pernicioso de incentivos nos ambientes político, empresarial e judicial propiciou um maior nível de corrupção no andar superior.
Reconhecendo a necessidade de mudar esse quadro, a Transparência Internacional e Escolas de Direito Fundação Getulio Vargas lideraram a elaboração do maior pacote anticorrupção da história, as Novas Medidas Contra a Corrupção. São 70 projetos de lei que atacam a corrupção em 12 frentes, promovendo a integridade no setor público e privado.
Para garantir sua discussão, aperfeiçoamento e aprovação, uma coalizão de organizações da sociedade civil lançou uma grande campanha, na última terça, cujo objetivo é incentivar os brasileiros a escolherem senadores e deputados federais de sua preferência ideológica, mas que satisfaçam três requisitos básicos: tenham passado limpo, apoiem a democracia e endossem as Novas Medidas. O foco está no Congresso Nacional, pois tem o poder para aprovar o pacote.
Há evidências de que a grande corrupção brasileira vem de cima para baixo. Entretanto, a solução precisa ser construída de baixo para cima antes que a profecia de que os brasileiros são muito corruptos se autorrealize progressivamente. Precisamos estar ‘unidos contra a corrupção’, como convoca o nome da campanha, em hora certa. Podemos virar o jogo e, em 2018, a principal arma contra a corrupção é o voto.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário