Por Tostão, médico e ex-jogador, participou da conquista da Copa de 1970.
Já desconfiava, mas agora tenho certeza, que não entendo nada de futebol, pois achava que a Espanha, pela qualidade e pela sequência dos adversários, teria grandes chances de chegar à final. Foi mais uma decepção de uma das seleções favoritas.
A Espanha trocou mais de mil passes, com 90% de acerto, mas não driblou perto da área nem finalizou contra a retranca russa.
Se o Brasil enfrentasse a Suécia, teria certeza de como jogaria o adversário. Já o México é uma incógnita. Tite não sabe se eles vão tentar jogar como o Brasil, o que é habitual, ou se vão recuar para contra-atacar, como fizeram, com sucesso, contra a Alemanha. O inquieto e surpreendente treinador Juan Carlos Osorio costuma mudar a escalação e a posição dos jogadores em campo. Isso é chamado de moderno, porém, uma das virtudes de um treinador é escalar os atletas, especialmente os principais, nas posições em que atuam melhor.
Tite vai manter o time, com exceção de Marcelo. Se o Brasil tivesse ótimas opções para os lugares de Willian e de Paulinho, justificariam as trocas, como muitos pedem. Paulinho é um armador discreto, mas faz muitos gols, além de recompor rapidamente e se posicionar muito bem defensivamente. Isso é tão ou mais importante que ser ótimo no desarme. Willian tem jogado menos do que pode, mas participa muito na marcação ao lado dos volantes.
Tenho dúvidas entre Gabriel Jesus e Firmino. Gabriel Jesus se movimenta bastante, marca a saída de bola dos zagueiros e se infiltra com velocidade, mas ainda não fez gols e perde muitas bolas quando sai da área, como no Manchester City. Firmino, além de artilheiro, é mais habilidoso e troca mais passes.
Já desconfiava, mas agora tenho certeza, que não entendo nada de futebol, pois achava que a Espanha, pela qualidade e pela sequência dos adversários, teria grandes chances de chegar à final. Foi mais uma decepção de uma das seleções favoritas.
A Espanha trocou mais de mil passes, com 90% de acerto, mas não driblou perto da área nem finalizou contra a retranca russa.
Se o Brasil enfrentasse a Suécia, teria certeza de como jogaria o adversário. Já o México é uma incógnita. Tite não sabe se eles vão tentar jogar como o Brasil, o que é habitual, ou se vão recuar para contra-atacar, como fizeram, com sucesso, contra a Alemanha. O inquieto e surpreendente treinador Juan Carlos Osorio costuma mudar a escalação e a posição dos jogadores em campo. Isso é chamado de moderno, porém, uma das virtudes de um treinador é escalar os atletas, especialmente os principais, nas posições em que atuam melhor.
Tite vai manter o time, com exceção de Marcelo. Se o Brasil tivesse ótimas opções para os lugares de Willian e de Paulinho, justificariam as trocas, como muitos pedem. Paulinho é um armador discreto, mas faz muitos gols, além de recompor rapidamente e se posicionar muito bem defensivamente. Isso é tão ou mais importante que ser ótimo no desarme. Willian tem jogado menos do que pode, mas participa muito na marcação ao lado dos volantes.
Tenho dúvidas entre Gabriel Jesus e Firmino. Gabriel Jesus se movimenta bastante, marca a saída de bola dos zagueiros e se infiltra com velocidade, mas ainda não fez gols e perde muitas bolas quando sai da área, como no Manchester City. Firmino, além de artilheiro, é mais habilidoso e troca mais passes.
Fagner atuou bem e merece ser titular. Como Willian joga aberto, o
lateral tem mais habilidade que Danilo para armar as jogadas pela meia
direita, como Daniel Alves. Danilo é mais forte, mais alto e melhor na
cobertura dos zagueiros, quando a bola é cruzada, pelo alto, do outro
lado.
Dizem que Tite deu uma bronca em Neymar,
antes do jogo contra a Sérvia. Funcionou. Deveria repetir, para ele não
esquecer. E não correr grandes riscos de levar outro cartão amarelo e
ficar fora do próximo jogo. Com Neymar atuando bem, aumentam muito as
chances de título. Falta ainda à seleção o esplendor técnico de seu
maior craque. Neymar, a bola está com você!
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