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quinta-feira, 5 de julho de 2018

O recado do Exercito

O Comando Militar do Sudeste vai prestar homenagem inédita ao soldado Mário Kozel Filho, morto num ataque da VPR, de Dilma Rousseff, contra o quartel-general do II Exército. A cerimônia pelos 50 anos da morte do militar ocorrerá hoje (5), véspera do jogo do Brasil.

“Este é um encontro de soldados. Um encontro para reverenciar uma vida interrompida, em circunstância brutal, na fase mais rica da sua juventude”, diz mensagem publicada no site do Exército. E ainda:

“A morte do Soldado Mário Kozel Filho, em 1968, foi consequência do ambiente da guerra fria que se refletia no mundo e penetrava no Brasil. Um período de entusiasmos artificializados, de intolerâncias incitadas e de paixões extremadas que faziam os brasileiros míopes para a realidade civilizada. Foi um tempo que nos dividiu, que fragmentou a sociedade e nos tornou conflitivos. A fratura da sociedade é uma experiência para ser lembrada. Nos deixou ensinamentos que não podem ser esquecidos ou negligenciados.

Aquele incidente com o Soldado Kozel, vitima inocente do terrorismo, nos obriga a exercitar o maior ativo humano – a capacidade de aprender. Agora é um momento que nos aconselha, aos brasileiros e às instituições, a prudência nos ânimos, que pede sabedoria para iluminar o futuro e, principalmente, exige a união dos esforços para construí-lo. O momento em que vivemos aconselha a interrupção dos fracionamentos induzidos pelas politicas identitárias trazidas no bojo das ideologias contemporâneas, é necessário que as instituições cumpram os papéis que lhes são destinados e impõe a submissão das querelas pessoais e institucionais subordinando-as aos interesses da nação de forma a colocar o Brasil acima de tudo.”
 
E o recado é claro: os militares não vão tolerar que a democracia seja usurpada por arranjos espúrios entre políticos e ministros de tribunais superiores.

As eventuais extravagâncias causadas ao poder militar poderão ser mais creditadas aos coveiros com mandato e toga que usam de ardis para enterrar a Justiça.
Fonte: O Antagonista

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