Bolsonaro quer expulsar médicos cubanos e armar fazendeiros
Candidato do PSL à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) afirmou ontem (22) no interior de São Paulo que, se eleito, vai "expulsar" os médicos cubanos do Brasil com base no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida.
A atuação dos médicos da ilha caribenha no Brasil gera polêmica desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa Mais Médicos para atender regiões carentes do país sem cobertura médica. Fora do Mais Médicos, os formados no exterior não podem atuar na medicina brasileira sem a aprovação no Revalida.
"Nós juntos temos como fazer o Brasil melhor para todos e não para grupelhos que se apoderaram do poder e [há] mais de 20 anos nos assaltam e cada vez mais tendo levado para um caminho que nós não queremos. Vamos botar um ponto final do Foro de São Paulo. Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil", declarou Bolsonaro em pronunciamento realizado ao chegar no aeroporto de Presidente Prudente (SP), onde ele cumpre agenda eleitoral nesta quarta.
Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o Mais Médicos e autorizou a dispensa da validação de diploma de estrangeiros ao julgar ações que questionavam pontos do programa federal, como acordo que paga salários mais baixos para médicos cubanos.
Levantamento divulgado em março pelo G1 mostrou que, quase metade dos 7.821 médicos formados no exterior que fizeram o Revalida entre 2011 e 2016 para atuar no Brasil, foram reprovados. A edição que mais reprovou candidatos na primeira etapa foi a de 2013, quando nove em cada dez participantes foram eliminados.
Invasões
Na entrevista coletiva, Bolsonaro também afirmou que pretende criar uma “retaguarda jurídica” para que os fazendeiros reajam, inclusive armados, às invasões de suas propriedades por integrantes de movimentos sociais.
Ele ainda voltou a dizer que, se eleito, quer tipificar invasões de propriedades privadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) como crime de "terrorismo".
“Eu pretendo tipificar como terrorismo as ações do MST. Invadiu, não interessa se a propriedade é urbana ou rural, você armado, fogo neles, com excludente de licitude, com retaguarda jurídica. Afinal de contas, a propriedade privada é um dos pilares da democracia”, argumentou.
Candidato do PSL à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) afirmou ontem (22) no interior de São Paulo que, se eleito, vai "expulsar" os médicos cubanos do Brasil com base no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida.
A atuação dos médicos da ilha caribenha no Brasil gera polêmica desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa Mais Médicos para atender regiões carentes do país sem cobertura médica. Fora do Mais Médicos, os formados no exterior não podem atuar na medicina brasileira sem a aprovação no Revalida.
"Nós juntos temos como fazer o Brasil melhor para todos e não para grupelhos que se apoderaram do poder e [há] mais de 20 anos nos assaltam e cada vez mais tendo levado para um caminho que nós não queremos. Vamos botar um ponto final do Foro de São Paulo. Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil", declarou Bolsonaro em pronunciamento realizado ao chegar no aeroporto de Presidente Prudente (SP), onde ele cumpre agenda eleitoral nesta quarta.
Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o Mais Médicos e autorizou a dispensa da validação de diploma de estrangeiros ao julgar ações que questionavam pontos do programa federal, como acordo que paga salários mais baixos para médicos cubanos.
Levantamento divulgado em março pelo G1 mostrou que, quase metade dos 7.821 médicos formados no exterior que fizeram o Revalida entre 2011 e 2016 para atuar no Brasil, foram reprovados. A edição que mais reprovou candidatos na primeira etapa foi a de 2013, quando nove em cada dez participantes foram eliminados.
Invasões
Na entrevista coletiva, Bolsonaro também afirmou que pretende criar uma “retaguarda jurídica” para que os fazendeiros reajam, inclusive armados, às invasões de suas propriedades por integrantes de movimentos sociais.
Ele ainda voltou a dizer que, se eleito, quer tipificar invasões de propriedades privadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) como crime de "terrorismo".
“Eu pretendo tipificar como terrorismo as ações do MST. Invadiu, não interessa se a propriedade é urbana ou rural, você armado, fogo neles, com excludente de licitude, com retaguarda jurídica. Afinal de contas, a propriedade privada é um dos pilares da democracia”, argumentou.
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