As candidatas ao título de Rainha da Feira, com Osmar Simões, Edinaldo Mota, Ercio Bemerguy, Haroldo Sena (diretor da Rádio Rural) e FranciscaCarvalho (coordenadora do MEB).
Na solenidade de abertura, o bispo Dom Tiago, o prefeito Paulo Lisboa e o deputado estadual Everaldo Martins
- Sem levar em consideração a cor partidária dos líderes comunitários, os dirigentes e funcionários do MEB visitavam, com antecedência, todas as localidades do interior e do planalto santareno, fazendo reuniões, divulgando a promoção e conscientizando os moradores sobre a importância de suas participações. Com isso, a cada ano aumentava consideravelmente o número de comunidades que montavam com muito esmero e recursos próprios as suas barracas, contribuindo para o êxito da Feira, com exposição e venda de seus produtos (artesanato, frutas, legumes, verduras, comidas típicas, licores, doces, etc.) a preços baixos, diretamente aos consumidores.
- Se alguma comunidade não pudesse ou não quisesse instalar a sua barraca, participava de outra forma: no torneio de futebol e nos concursos de rainha e de calouros, por exemplo.
Em suma, valorizava-se a cultura e os costumes dos habitantes e trabalhadores do interior do município, os quais eram recebidos com muito carinho em Santarém. Bons tempos aqueles..."
Na solenidade de abertura, o bispo Dom Tiago, o prefeito Paulo Lisboa e o deputado estadual Everaldo Martins
Escrevi, em 1979, um comentário sobre a Feira da Cultura Popular. Creio ser oportuno transcrevê-lo aqui:
"Para quem quiser copiar o bom ao invés de inventar o pior, eis a receita do sucesso da Feira da Cultura Popular, na época em que era promovida pelo Movimento de Educação de Base (MEB) e Rádio Rural:
- Não havia interferência e participação de políticos no planejamento e realização do evento e, sobretudo, a nenhum deles era dada oportunidade para fazer discursos e tirar proveito da presença de um grande público, para fins eleitorais.
- Sem levar em consideração a cor partidária dos líderes comunitários, os dirigentes e funcionários do MEB visitavam, com antecedência, todas as localidades do interior e do planalto santareno, fazendo reuniões, divulgando a promoção e conscientizando os moradores sobre a importância de suas participações. Com isso, a cada ano aumentava consideravelmente o número de comunidades que montavam com muito esmero e recursos próprios as suas barracas, contribuindo para o êxito da Feira, com exposição e venda de seus produtos (artesanato, frutas, legumes, verduras, comidas típicas, licores, doces, etc.) a preços baixos, diretamente aos consumidores.
- Se alguma comunidade não pudesse ou não quisesse instalar a sua barraca, participava de outra forma: no torneio de futebol e nos concursos de rainha e de calouros, por exemplo.
Em suma, valorizava-se a cultura e os costumes dos habitantes e trabalhadores do interior do município, os quais eram recebidos com muito carinho em Santarém. Bons tempos aqueles..."
Edinaldo Mota e Ercio vestindo "Lindas camisas",presentes de Haroldo Sena trazidas direto das ilhas virgens do Caribe.
ResponderExcluirabração
Kibamota