Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Bolsonaro no Jornal Nacional (2)

Preconceito e violência
Renata Vasconcellos - Durante a campanha, o senhor já teve a oportunidade de se desculpar por palavras mais fortes que usou em sua pregação sobre um projeto polêmico de educação sexual nas escolas. Chegou até a pedir desculpas aqui no JN por ter se excedido no calor das discussões. Em outra ocasião, disse enfaticamente não ter nada contra os gays. Depois, disse que vai lutar contra aqueles que querem dividir o Brasil entre homos e héteros, entre brancos e negros, entre sulistas e nordestinos. Há relatos concretos sobre pessoas que têm agredido gays – verbalmente e fisicamente. Na campanha, o senhor repudiou o voto dos que usam a violência. Como presidente eleito, o que o senhor diria para aqueles que ousem ser preconceituosos e agressivos contra outro ser humano apenas por serem gays?

Jair Bolsonaro - A agressão contra os semelhantes tem que ser punida na forma da lei e se for por um motivo como esse tem que ter pena agravada. Deixo bem claro: ganhei rótulo por muito tempo de homofóbico. Na verdade, fui contra a um kit feito pelo então ministro da Educação, Haddad, que de 2009 para 2010, onde chegaria nas escolas um conjunto de livros e cartazes e filmes onde passaram crianças se acariciando e meninos se beijando. Não poderia concordar com isso. A forma como ataquei essa questão é que foi um tanto quanto agressiva porque achava que o momento merecia isso. Tivemos em parte sucesso porque no ano seguinte a presidente Dilma, depois de ouvir as bancadas evangélica e católica, resolveu recolher o material. Mas o rótulo ficou em cima de mim. Isso tudo aconteceu por causa do 9º seminário LGBT infantil na Comissão de Direitos Humanos da Câmara onde presente estava o secretário de Alfabetização, André Lazaro. E os senhores podem pegar as imagens no YouTube onde ele dizia que passou discutindo até onde a língua da menina entraria na boca da outra. A essa agressão contra a família e contra a inocência das crianças em sala de aula resultou na minha forma um tanto quanto violenta, concordo, para tentar demover o ministério dessas cartilhas, filmes e cartazes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário