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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Em Madri, Moro diz que Tribunais não são suficientes contra ‘a grande corrupção’ e cobra governo e Congresso

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, afirmou ontem, 3, que a prevenção e o combate à corrupção não deve ser limitado ao trabalho dos tribunais nem das forças policiais. Segundo o magistrado, é necessário empenho de outros poderes no enfrentamento aos desvios.

”A corrupção não pode ser enfrentada unicamente pelas Cortes de justiça, pelos agentes da lei, policiais, procuradores e juízes”, afirmou Moro. “É preciso que casos de grande corrupção sejam sucedidos por uma resposta institucional. É necessário que o governo, que o Congresso, tome atitudes para prevenir a grande corrupção”.

Convidado para um seminário em Madri promovido pela Fundação Internacional para a Liberdade e mediado pelo escritor e Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, Moro narrou brevemente suas ações na Operação Lava Jato e os motivos de aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PSL) para integrar o futuro governo.

“Sempre me perguntei se não tínhamos ido longe demais na aplicação da lei. Se não tínhamos chegado em um momento em que o sistema político ia revidar para manter aquele sistema de corrupção”, afirmou Moro.

Segundo ele, ao aceitar o Ministério da Justiça, busca consolidar uma agenda de combate à corrupção e evitar interferências para barrar as investigações.

“Me senti tentado pela oportunidade de fazer algo mais significativo não pela posição de poder, mas pela probabilidade de avançar nessa agenda que representa o aprofundamento da nossa democracia em nível mais alto, com propostas de lei e liberação dos órgãos de investigação sem interferência política”, disse. “São necessárias reformas mais gerais e isso não posso fazer como juiz, mas posso tentar fazer dentro de uma posição no governo”.

Autoritarismo
Durante sua fala, Moro saiu em defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao afirmar que ‘não vislumbra risco de autoritarismo’, à democracia ou uma possibilidade de ‘captura’ do poder por outras instituições;

“É até estranho dizer isso, mas não vislumbro no presidente eleito um risco de autoritarismo ou risco à democracia”, disse. “Também não existe um risco de controle, de captura das instituições de controle e dos demais poderes. Não há nenhuma possibilidade.”

Moro afirmou que, apesar das ‘declarações infelizes’ feitas por Bolsonaro no passado, o futuro governo não atacará direitos de minorias, como mulheres, negros e a população LGBT.

“Eu jamais aceitaria uma posição no governo se vislumbrasse qualquer risco de discriminação de minorias”, afirmou Moro. “Pessoas às vezes fazem afirmações infelizes no passado, mas isso não significa que se traduz em políticas públicas concretas.”

Sobre os futuros planos como ministro, Moro reforçou sua posição de enfrentamento ao crime organizado. “Há realmente uma intenção de endurecimento, mas não contra as liberdades democráticas e sim contra a grande corrupção, o crime organizado e violento”.
ngresso

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, afirmou ontem, 3, que a prevenção e o combate à corrupção não deve ser limitado ao trabalho dos tribunais nem das forças policiais. Segundo o magistrado, é necessário empenho de outros poderes no enfrentamento aos desvios.

”A corrupção não pode ser enfrentada unicamente pelas Cortes de justiça, pelos agentes da lei, policiais, procuradores e juízes”, afirmou Moro. “É preciso que casos de grande corrupção sejam sucedidos por uma resposta institucional. É necessário que o governo, que o Congresso, tome atitudes para prevenir a grande corrupção”.

Convidado para um seminário em Madri promovido pela Fundação Internacional para a Liberdade e mediado pelo escritor e Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, Moro narrou brevemente suas ações na Operação Lava Jato e os motivos de aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PSL) para integrar o futuro governo.

“Sempre me perguntei se não tínhamos ido longe demais na aplicação da lei. Se não tínhamos chegado em um momento em que o sistema político ia revidar para manter aquele sistema de corrupção”, afirmou Moro.

Segundo ele, ao aceitar o Ministério da Justiça, busca consolidar uma agenda de combate à corrupção e evitar interferências para barrar as investigações.

“Me senti tentado pela oportunidade de fazer algo mais significativo não pela posição de poder, mas pela probabilidade de avançar nessa agenda que representa o aprofundamento da nossa democracia em nível mais alto, com propostas de lei e liberação dos órgãos de investigação sem interferência política”, disse. “São necessárias reformas mais gerais e isso não posso fazer como juiz, mas posso tentar fazer dentro de uma posição no governo”.

Autoritarismo
Durante sua fala, Moro saiu em defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao afirmar que ‘não vislumbra risco de autoritarismo’, à democracia ou uma possibilidade de ‘captura’ do poder por outras instituições;

“É até estranho dizer isso, mas não vislumbro no presidente eleito um risco de autoritarismo ou risco à democracia”, disse. “Também não existe um risco de controle, de captura das instituições de controle e dos demais poderes. Não há nenhuma possibilidade.”

Moro afirmou que, apesar das ‘declarações infelizes’ feitas por Bolsonaro no passado, o futuro governo não atacará direitos de minorias, como mulheres, negros e a população LGBT.

“Eu jamais aceitaria uma posição no governo se vislumbrasse qualquer risco de discriminação de minorias”, afirmou Moro. “Pessoas às vezes fazem afirmações infelizes no passado, mas isso não significa que se traduz em políticas públicas concretas.”

Sobre os futuros planos como ministro, Moro reforçou sua posição de enfrentamento ao crime organizado. “Há realmente uma intenção de endurecimento, mas não contra as liberdades democráticas e sim contra a grande corrupção, o crime organizado e violento”.

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