Nas décadas de 70/80, em Santarém, bom mesmo era participar, toda sexta-feira, das festinhas realizadas no Tuna Bar. Eu e a minha turma de amigos – Paquita, Lezildo, Galo, Rodolfo, Durvani e outros – chegávamos cedo, antes mesmo de serem armadas e arrumadas as mesas e as cadeiras no salão. Éramos considerados “de casa”. Era ótimo estar lá, vendo e sendo visto por gente de todas as classes sociais em perfeita convivência fraterna num ambiente simples, porém muito alegre, muito agradável e, sobretudo, muito seguro, sem assaltos, sem drogas.
O som era de uma potente e moderníssima eletrola rodando os elepês da moda. O cardápio era o básico: cerveja, refrigerante, cuba-livre, caipirinha, tira-gosto de lingüiça com farofa, batata frita, bolinho de piracuí, filezinho e isca de peixe.
O Tuna Bar tinha tudo que um bar precisa para ser perfeito: diversão sadia, excelente tratamento aos seus freqüentadores, bebidas bem geladas, preços bons e duas placas avisando:
- “Fiado só para maiores de 90 anos acompanhados de seus pais”.
- “Aqui não entra bêbado, só sai...”
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