Um caso policial ocorreu na sede social do Clube do Remo, localizada na Avenida Nazaré, em Belém, na noite de sábado (6). Uma discussão terminou em tumulto e tiros. Segundo a Polícia Civil, o motivo foi um desentendimento entre um dos filhos do delegado Márcio Cavalcante e o dono do bar que funciona dentro do clube.
O delegado chegou a sacar a arma e atirou para o alto. Apesar do susto ninguém ficou ferido. Mas o episódio mostra a necessidade de prevenir esse tipo de situação. Na sede social do Clube do Remo é proibido entrar portando arma de fogo, mas o fato é que não há nenhum tipo de fiscalização ou sistema de segurança, como detectores de metal. Não é diferente de outros clubes sociais da região metropolitana de Belém.
Entenda o caso
A confusão ocorreu durante um encontro de sócios adeptos da Maçonaria. Uma discussão gerou o princípio de tumulto e, ao perceber que a movimentação envolvia um de seus filhos, o delegado Márcio Cavalcante sacou de uma arma de fogo e disparou para o alto no intuito de dispersar as pessoas.
Devido ao fato envolver um delegado, o caso foi encaminhado para a Divisão de Crimes Funcionais da Polícia Civil (Decrif), que abrirá um inquérito com o objetivo de investigar o incidente. A Polícia Civil afirmou que oficiais estiveram no local e ouviram testemunhas e os envolvidos, incluindo o delegado.
Em nota divulgada nas redes sociais, o Clube do Remo lamentou o incidente e declarou que a sede é um espaço de harmonia e diversão destinado aos sócios e que “qualquer ato hostil não será tolerado no ambiente”.
Ainda de acordo com a direção do clube, toda a situação foi filmada pelas câmeras de segurança do local, e que, a partir de seu departamento jurídico, já está tomando todas as medidas cabíveis, internas e externas, instalando também inquérito administrativo e registrando boletim de ocorrência.
(Com informações do site do jornal O Liberal)
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