Bolsonaro demite ministro do Turismo
O presidente Jair Bolsonaro exonerou Marcelo Álvaro Antônio do cargo de ministro do Turismo, conforme publicação no Diário Oficial da União na madrugada desta quarta-feira (6).
As suspeitas, de acordo com matéria da Folha de S. Paulo, é de que Álvaro Antônio tenha usado candidatas "laranjas", nas últimas eleições, para conseguir verbas públicas de campanha.
Ainda segundo o jornal, quatro candidatas à Câmara Federal pelo Estado de Minas Gerais obtiveram, juntas, pouco mais de 2 mil votos. No entanto, receberam do PSL, partido ao qual são filiadas, R$ 279 mil para serem usados na campanha. Apesar da votação insignificante, elas estão entre os 20 candidatos do partido que mais conseguiram dinheiro público em todo o Brasil.
Marcelo Álvaro Antônio tem 44 anos e foi reeleito para o segundo mandato como deputado federal, com 230 mil votos. Nascido em Belo Horizonte, foi vereador da capital mineira antes de se eleger deputado pela primeira vez, em 2014. O ministro já foi filiado a PRP, MDB, PR e, neste ano, migrou para o PSL, partido de Bolsonaro. Ele integra a frente parlamentar evangélica no Congresso Nacional.
Atualização às 11h20
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), afirma que, apesar de exonerado na terça (5) pelo presidente Jair Bolsonaro, seguirá no comando da pasta."Eu volto ao cargo amanhã", afirma ele.
"Tive que ser exonerado apenas para tomar posse como deputado federal, como exige a lei. Depois disso, devo ser renomeado", diz.
Ele afirma que fez uma "pequena cirurgia" e ficou de licença médica por 12 dias, o que o impediu de assumir o cargo no dia 1º.
A saída ocorre bem no momento em que o parlamentar sofre denúncias de patrocinar candidaturas laranjas em seu estado, Minas Gerais, direcionando verbas públicas de campanha para empresas ligadas a seu gabinete na Câmara. O esquema foi revelado pela Folha.
"Foi uma infeliz coincidência", diz Álvaro Antônio.
O ministro tem negado todas as acusações e afirma que "a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais cumpriu rigorosamente o que determina a lei".
(Fonte Mônica Bergamo)
O presidente Jair Bolsonaro exonerou Marcelo Álvaro Antônio do cargo de ministro do Turismo, conforme publicação no Diário Oficial da União na madrugada desta quarta-feira (6).
As suspeitas, de acordo com matéria da Folha de S. Paulo, é de que Álvaro Antônio tenha usado candidatas "laranjas", nas últimas eleições, para conseguir verbas públicas de campanha.
Ainda segundo o jornal, quatro candidatas à Câmara Federal pelo Estado de Minas Gerais obtiveram, juntas, pouco mais de 2 mil votos. No entanto, receberam do PSL, partido ao qual são filiadas, R$ 279 mil para serem usados na campanha. Apesar da votação insignificante, elas estão entre os 20 candidatos do partido que mais conseguiram dinheiro público em todo o Brasil.
Marcelo Álvaro Antônio tem 44 anos e foi reeleito para o segundo mandato como deputado federal, com 230 mil votos. Nascido em Belo Horizonte, foi vereador da capital mineira antes de se eleger deputado pela primeira vez, em 2014. O ministro já foi filiado a PRP, MDB, PR e, neste ano, migrou para o PSL, partido de Bolsonaro. Ele integra a frente parlamentar evangélica no Congresso Nacional.
Atualização às 11h20
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), afirma que, apesar de exonerado na terça (5) pelo presidente Jair Bolsonaro, seguirá no comando da pasta."Eu volto ao cargo amanhã", afirma ele.
"Tive que ser exonerado apenas para tomar posse como deputado federal, como exige a lei. Depois disso, devo ser renomeado", diz.
Ele afirma que fez uma "pequena cirurgia" e ficou de licença médica por 12 dias, o que o impediu de assumir o cargo no dia 1º.
A saída ocorre bem no momento em que o parlamentar sofre denúncias de patrocinar candidaturas laranjas em seu estado, Minas Gerais, direcionando verbas públicas de campanha para empresas ligadas a seu gabinete na Câmara. O esquema foi revelado pela Folha.
"Foi uma infeliz coincidência", diz Álvaro Antônio.
O ministro tem negado todas as acusações e afirma que "a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais cumpriu rigorosamente o que determina a lei".
(Fonte Mônica Bergamo)
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