'Temos que ter o couro duro', diz Bolsonaro sobre Maia
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu entrevista nesta quarta-feira (27) ao programa Brasil Urgente, da Band.
Ele comentou sobre a crise entre o seu governo e o Legislativo —principalmente, com o líder da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Bolsonaro afirmou que Maia foi "infeliz” sobre ao comentar que o ministro Sergio Moro era seu funcionário.
Bolsonaro defendeu o tuíte do filho, Carlos Bolsonaro, que perguntou por que Maia estava tão nervoso. O post foi um dos estopins para a crise entre o presidente e o Congresso.
"Se eu ou o João Doria [governador de São Paulo] ficar irritado por causa disso... Pelo amor de Deus...Nós somos políticos e temos que ter couro duro para apanhar", disse.
Na entrevista, Bolsonaro disse que Maia, um dos principais defensores da reforma da Previdência, está "abalado por questões pessoais", em uma possível referência a Moreira Franco, padrasto da mulher do presidente da Câmara, e que foi preso na semana passada no Rio de Janeiro e posteriormente solto.
"Não quero entrar em detalhes, coisas pessoais, que logicamente isso passa por esse estado emocional dele no momento", disse
Sobre a crítica feita por Maia a respeito do tempo que Bolsonaro gasta nas redes sociais, o presidente afirmou que não "leva mais de dez minutos para subir uma matéria nas mídias sociais".
O presidente afirmou que seu mão está estendida ao presidente da Câmara e que vai se encontrar com ele após voltar de viagem de Israel.
Questionado sobre as críticas feitas a respeito da falta de interlocução com o Congresso, Bolsonaro disse que não tem como "atender tanta gente".
Em vários momentos da entrevista, o presidente afirmou que o Congresso quer participar do governo com cargos. "Uma minoria pede... você sabe o que ele quer...". O presidente cobrou que os congressistas apresentassem projetos. "Não me venha me pedir Ceagesp, como alguns pouquíssimos me pedem.."
Ainda sobre a briga com o Congresso e a possibilidade de pautas bombas, como a aprovação da PEC que engessa o Orçamento aprovada nesta terça, Bolsonaro afirmou que se fizer isso, o Parlamento estará dando um tiro no pé.
"Houve uma ameaça contra um decreto meu [dos vistos]. Eu não posso dar reciprocidade porque eles não vêm para cá para se esconder, vem para fazer turismo. O Congresso estaria dando um tiro no pé se fizessem isso [impedissem a liberação dos vistos]."
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu entrevista nesta quarta-feira (27) ao programa Brasil Urgente, da Band.
Ele comentou sobre a crise entre o seu governo e o Legislativo —principalmente, com o líder da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Bolsonaro afirmou que Maia foi "infeliz” sobre ao comentar que o ministro Sergio Moro era seu funcionário.
Bolsonaro defendeu o tuíte do filho, Carlos Bolsonaro, que perguntou por que Maia estava tão nervoso. O post foi um dos estopins para a crise entre o presidente e o Congresso.
"Se eu ou o João Doria [governador de São Paulo] ficar irritado por causa disso... Pelo amor de Deus...Nós somos políticos e temos que ter couro duro para apanhar", disse.
Na entrevista, Bolsonaro disse que Maia, um dos principais defensores da reforma da Previdência, está "abalado por questões pessoais", em uma possível referência a Moreira Franco, padrasto da mulher do presidente da Câmara, e que foi preso na semana passada no Rio de Janeiro e posteriormente solto.
"Não quero entrar em detalhes, coisas pessoais, que logicamente isso passa por esse estado emocional dele no momento", disse
Sobre a crítica feita por Maia a respeito do tempo que Bolsonaro gasta nas redes sociais, o presidente afirmou que não "leva mais de dez minutos para subir uma matéria nas mídias sociais".
O presidente afirmou que seu mão está estendida ao presidente da Câmara e que vai se encontrar com ele após voltar de viagem de Israel.
Questionado sobre as críticas feitas a respeito da falta de interlocução com o Congresso, Bolsonaro disse que não tem como "atender tanta gente".
Em vários momentos da entrevista, o presidente afirmou que o Congresso quer participar do governo com cargos. "Uma minoria pede... você sabe o que ele quer...". O presidente cobrou que os congressistas apresentassem projetos. "Não me venha me pedir Ceagesp, como alguns pouquíssimos me pedem.."
Ainda sobre a briga com o Congresso e a possibilidade de pautas bombas, como a aprovação da PEC que engessa o Orçamento aprovada nesta terça, Bolsonaro afirmou que se fizer isso, o Parlamento estará dando um tiro no pé.
"Houve uma ameaça contra um decreto meu [dos vistos]. Eu não posso dar reciprocidade porque eles não vêm para cá para se esconder, vem para fazer turismo. O Congresso estaria dando um tiro no pé se fizessem isso [impedissem a liberação dos vistos]."
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