Meu comentário no programa Cartas na Mesa, hoje (29), na Radio Guarany FM de Santarém:
"Um jovem de nome Bianor Rodrigues me enviou mensagem pedindo que eu fale alguma coisa sobre a cidade de Belterra dos anos 50 e 60, pois está elaborando um trabalho escolar sobre isto. Atendo com prazer, lembrando que, naquela época, ou seja, nos anos
50 e 60, as viagens "por terra", no trecho Santarém/Belterra, eram feitas com duração de mais ou menos 5 horas, em caminhões do tipo pau-de-arara, um do Manoel Mota e outro do Manoel Rufino Silva, que trasportavam cargas e passageiros, com muitas paradas à beira da estrada de má qualidade, sem nenhum tiquinho de asfalto. Na época invernosa, a lama e a buraqueira provocavam muito atraso nas viagens, pois os veículos permaneciam por muito tempo atolados e o problema só era solucionado com a ajuda dos próprios passageiros - homens, mulheres e crianças - que empurravam os pesados caminhões.
Devido ao lamaçal, para subirem a Serra do Piquiatuba era preciso colocar nos pneus dos veículos, uma espécie de rede feita com correntes para evitar o atolamento.
Uma das paradas obrigatórias era no bar e lanchonete da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho, com pão, broa, tapioquinha e bolo de milho.
Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, que tinha um estaleiro no bairro da Aldeia, aqui em Santarém.
Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada que liga Santarém à aprazivel e famosa Terra das Seringueiras, tambem conhecida como Bela Terra, é de excelente qualidade, asfaltada, e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.
Aproveito este embalo saudosista para transmitir aos atuais governantes, aos vereadores e ao povo de Belterra, este pedido: cuidem bem dessa minha terra querida."
"Um jovem de nome Bianor Rodrigues me enviou mensagem pedindo que eu fale alguma coisa sobre a cidade de Belterra dos anos 50 e 60, pois está elaborando um trabalho escolar sobre isto. Atendo com prazer, lembrando que, naquela época, ou seja, nos anos
50 e 60, as viagens "por terra", no trecho Santarém/Belterra, eram feitas com duração de mais ou menos 5 horas, em caminhões do tipo pau-de-arara, um do Manoel Mota e outro do Manoel Rufino Silva, que trasportavam cargas e passageiros, com muitas paradas à beira da estrada de má qualidade, sem nenhum tiquinho de asfalto. Na época invernosa, a lama e a buraqueira provocavam muito atraso nas viagens, pois os veículos permaneciam por muito tempo atolados e o problema só era solucionado com a ajuda dos próprios passageiros - homens, mulheres e crianças - que empurravam os pesados caminhões.
Devido ao lamaçal, para subirem a Serra do Piquiatuba era preciso colocar nos pneus dos veículos, uma espécie de rede feita com correntes para evitar o atolamento.
Uma das paradas obrigatórias era no bar e lanchonete da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho, com pão, broa, tapioquinha e bolo de milho.
Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, que tinha um estaleiro no bairro da Aldeia, aqui em Santarém.
Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada que liga Santarém à aprazivel e famosa Terra das Seringueiras, tambem conhecida como Bela Terra, é de excelente qualidade, asfaltada, e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.
Aproveito este embalo saudosista para transmitir aos atuais governantes, aos vereadores e ao povo de Belterra, este pedido: cuidem bem dessa minha terra querida."
Nenhum comentário:
Postar um comentário