REAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMO CONTINUARÁ SENDO COM BASE NA INFLAÇÃO
Paulo Guedes: "Sempre que se fala em atacar privilégios, alguém coloca pobre no meio. Sabemos de quem queremos tirar"
O presidente Jair Bolsonaro determinou que o reajuste do salário mínimo continuará a ser feito com base na inflação, disse nesta quarta-feira (25/9) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o chefe da equipe econômica afirmou que despesas como o piso salarial, a educação básica e a saúde preventiva vão seguir indexadas.
A proposta do novo pacto federativo, que o governo vai apresentar ao Congresso depois que a reforma da Previdência for aprovada, se baseia em desindexar algumas despesas — ou seja, acabar com a correção automática dos valores, por lei, com base em algum índice. O piso salarial, entretanto, será poupado dessa medida, garantiu Guedes. “Vamos avaliar que despesas têm que seguir indexadas. O salário mínimo, por exemplo, o presidente da República já falou que continua indexado”, disse.
Com isso, quem recebe o mínimo não corre o risco de, nos próximos anos, perder poder de compra. O reajuste será vinculado pelo menos à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para 2020, o governo já decidiu que será reajustado apenas pela inflação, o que garante que o poder de compra será mantido, mas sem crescimento real do valor recebido.
Despesas com educação básica e saúde preventiva também estão resguardadas, mas outros casos ainda precisam ser discutidos entre o governo e o Congresso. Na semana passada, o Ministério da Economia afirmou que o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda, também continuará sendo corrigido pela inflação.
“Vamos desindexar alguns privilégios, não é salário mínimo, não. Sempre que se fala em atacar privilégios, alguém coloca pobre no meio. Sabemos de quem queremos tirar”, disse Guedes, se antecipando à acusação de que a medida atacaria os que recebem renda menor.
Paulo Guedes: "Sempre que se fala em atacar privilégios, alguém coloca pobre no meio. Sabemos de quem queremos tirar"
O presidente Jair Bolsonaro determinou que o reajuste do salário mínimo continuará a ser feito com base na inflação, disse nesta quarta-feira (25/9) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o chefe da equipe econômica afirmou que despesas como o piso salarial, a educação básica e a saúde preventiva vão seguir indexadas.
A proposta do novo pacto federativo, que o governo vai apresentar ao Congresso depois que a reforma da Previdência for aprovada, se baseia em desindexar algumas despesas — ou seja, acabar com a correção automática dos valores, por lei, com base em algum índice. O piso salarial, entretanto, será poupado dessa medida, garantiu Guedes. “Vamos avaliar que despesas têm que seguir indexadas. O salário mínimo, por exemplo, o presidente da República já falou que continua indexado”, disse.
Com isso, quem recebe o mínimo não corre o risco de, nos próximos anos, perder poder de compra. O reajuste será vinculado pelo menos à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para 2020, o governo já decidiu que será reajustado apenas pela inflação, o que garante que o poder de compra será mantido, mas sem crescimento real do valor recebido.
Despesas com educação básica e saúde preventiva também estão resguardadas, mas outros casos ainda precisam ser discutidos entre o governo e o Congresso. Na semana passada, o Ministério da Economia afirmou que o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda, também continuará sendo corrigido pela inflação.
“Vamos desindexar alguns privilégios, não é salário mínimo, não. Sempre que se fala em atacar privilégios, alguém coloca pobre no meio. Sabemos de quem queremos tirar”, disse Guedes, se antecipando à acusação de que a medida atacaria os que recebem renda menor.
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