Qual é o melhor sal para a saúde?
Se você já ouviu dizer que o sal rosa do Himalaia traz benefícios para a saúde e acreditou, pode desacreditar. Trata-se de um sal como outro qualquer.
A quantidade de opções e de benefícios alegados não ajuda o consumidor a se decidir. A prateleira de supermercado inclui o básico sal de cozinha, o sal grosso, o sal rosa e o sal light, entre outros.
Mas, até o momento, não há evidências científicas que mostrem que o consumo de um desses sais possa trazer mais benefícios à saúde.
Em 2017, uma revisão de estudos feita por pesquisadoras do FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos), vinculado à USP (Universidade de São Paulo) e à Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), mostrou que apesar de haver mais cálcio no sal rosa do que no refinado, a quantidade do nutriente ainda fica aquém do indicado e necessário.
Para se ter uma ideia, em 5 g de sal refinado há cerca de 2 mg de cálcio, enquanto no sal rosa, há 8 mg. A recomendação de consumo diário é de 1 g de cálcio (mil miligramas).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que o consumo diário de sal não deve ultrapassar 5 g devido à quantidade de sódio.
“Nunca vamos usar um sal para obter nutrientes porque teríamos que comer muito sal para isso”, diz Rosana Farah Poinil, nutricionista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
Ela afirma, contudo, que o sal refinado é iodado, para evitar o bócio endêmico (aumento da tireoide causada pela falta de iodo).
O único sal que pode ter maior impacto à saúde é o light, que tem 50% menos sódio e é indicado para pessoas com hipertensão arterial.
“Eu acho que as pessoas partem da premissa de que tudo que é mais caro é melhor, e o quilo do sal rosa é caro. Nem sempre isso é verdade”, diz Poinil. Para ela, mais importante do que o tipo de sal é controlar sua quantidade.
Fonte: Folha de SP
Se você já ouviu dizer que o sal rosa do Himalaia traz benefícios para a saúde e acreditou, pode desacreditar. Trata-se de um sal como outro qualquer.
A quantidade de opções e de benefícios alegados não ajuda o consumidor a se decidir. A prateleira de supermercado inclui o básico sal de cozinha, o sal grosso, o sal rosa e o sal light, entre outros.
Mas, até o momento, não há evidências científicas que mostrem que o consumo de um desses sais possa trazer mais benefícios à saúde.
Em 2017, uma revisão de estudos feita por pesquisadoras do FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos), vinculado à USP (Universidade de São Paulo) e à Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), mostrou que apesar de haver mais cálcio no sal rosa do que no refinado, a quantidade do nutriente ainda fica aquém do indicado e necessário.
Para se ter uma ideia, em 5 g de sal refinado há cerca de 2 mg de cálcio, enquanto no sal rosa, há 8 mg. A recomendação de consumo diário é de 1 g de cálcio (mil miligramas).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que o consumo diário de sal não deve ultrapassar 5 g devido à quantidade de sódio.
“Nunca vamos usar um sal para obter nutrientes porque teríamos que comer muito sal para isso”, diz Rosana Farah Poinil, nutricionista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
Ela afirma, contudo, que o sal refinado é iodado, para evitar o bócio endêmico (aumento da tireoide causada pela falta de iodo).
O único sal que pode ter maior impacto à saúde é o light, que tem 50% menos sódio e é indicado para pessoas com hipertensão arterial.
“Eu acho que as pessoas partem da premissa de que tudo que é mais caro é melhor, e o quilo do sal rosa é caro. Nem sempre isso é verdade”, diz Poinil. Para ela, mais importante do que o tipo de sal é controlar sua quantidade.
Fonte: Folha de SP
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