Na minha participação semanal, sempre às terças-feiras, no programa Cartas na Mesa, apresentado pelos jornalistas Jota Ninos e Miguel Oliveira, na Radio Guarany FM de Santarém, faço hoje este comentário gravado em Belém, onde resido:
"A moçada de hoje, talvez não saiba que, até aos anos 80, a Delegacia de Polícia aqui em Santarém funcionava no Centro da cidade. O prédio já não existe mais. Como tantos outros, foi demolido, passando a constar da triste estatística de destruição criminosa do patrimônio histórico local, como também ocorreu, por exemplo, com o Castelo, o Solar dos Macambira e os antigos casarões das famílias Reça, Farias e Campos Corrêa.
Pois bem, era nessa antiga Delegacia, situada na Travessa dos Mártires, esquina da rua Siqueira Campos, que o saudoso e íntegro delegado Avelino Almeida, recebia, em seu modesto gabinete, os hippies e demais vagabundos que aqui chegavam. Os convocava para uma “conversinha” com algumas perguntas: “De onde viestes? - Quem veio contigo? Onde estás morando? Se as respostas não fossem satisfatórias, ou seja, se o indivíduo estava sem lenço, sem documento e onde morar, Avelino dizia: - “Meu caro rapaz, daqui a 15 dias, volta aqui para me dizer o endereço da tua moradia e o tipo de trabalho que estás fazendo. Se estiveres vivendo na rua, sem emprego, sem trabalho, pega a tua trouxa, a tua mochila, e a primeira embarcação e some de Santarém. Entendido?”.
O certo é que na cidade não havia tanta gente estranha, como acontece hoje, roubando, assaltando, enfim, causando mal à população santarena”
"A moçada de hoje, talvez não saiba que, até aos anos 80, a Delegacia de Polícia aqui em Santarém funcionava no Centro da cidade. O prédio já não existe mais. Como tantos outros, foi demolido, passando a constar da triste estatística de destruição criminosa do patrimônio histórico local, como também ocorreu, por exemplo, com o Castelo, o Solar dos Macambira e os antigos casarões das famílias Reça, Farias e Campos Corrêa.
Pois bem, era nessa antiga Delegacia, situada na Travessa dos Mártires, esquina da rua Siqueira Campos, que o saudoso e íntegro delegado Avelino Almeida, recebia, em seu modesto gabinete, os hippies e demais vagabundos que aqui chegavam. Os convocava para uma “conversinha” com algumas perguntas: “De onde viestes? - Quem veio contigo? Onde estás morando? Se as respostas não fossem satisfatórias, ou seja, se o indivíduo estava sem lenço, sem documento e onde morar, Avelino dizia: - “Meu caro rapaz, daqui a 15 dias, volta aqui para me dizer o endereço da tua moradia e o tipo de trabalho que estás fazendo. Se estiveres vivendo na rua, sem emprego, sem trabalho, pega a tua trouxa, a tua mochila, e a primeira embarcação e some de Santarém. Entendido?”.
O certo é que na cidade não havia tanta gente estranha, como acontece hoje, roubando, assaltando, enfim, causando mal à população santarena”
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