"GALERIA DE ASTROS, ESTRELAS E COLABORADORES DO E-29 SHOW "
Crianças com idade de 6 a 12 anos participavam do quadro Sementes do Sucesso, cantando ou dançando.
Na foto, a apresentação da minha sobrinha Telma Suely (im memoriam), filha do meu mano Emir Bemerguy.
SAUDADE PERFUMADA
ResponderExcluir(Elegia para Telminha)
(Canção)
Letra: Emir Bemerguy (Santarém-PA, 1978 - ?)
Música: Vicente José Malheiros da Fonseca (Belém-PA, 27.04.2008)
As rosas sempre amaste enternecidamente,
Sobretudo as vermelhas, e, a sorrir, fazias
Ramalhetes bonitos que colocarias
Onde pudessem vê-los tu e toda gente.
Em teus sonhos azuis, jamais te veio à mente
Que às flores preferidas, cedo, ligarias
O teu destino, assim: nas breves alegrias,
Na morte ao pôr-do-sol, no aroma persistente.
Sendo rosa também, viveste quase nada:
Anoiteceu e, às pressas, foste convocada
Ao Céu, pelo Senhor, ó TELMA SUELY!…
Como fica, nas mãos, das pétalas o olor,
A nós resta um consolo imenso e encantador:
(imenso e encantador)
Sentimos teu perfume em tudo, tudo aqui!
(Saudade perfumada – TELMINHA SUELY!...) *
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* Repetições e expressões inseridas pelo compositor da música.
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“SAUDADE PERFUMADA”
Canção
Arranjo: Trio para Canto, Violoncelo e Piano
Ouça a música (execução simulada por computador):
http://soundcloud.com/vicente-malheiros-da-fonseca/saudade-perfumada-vicente
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O texto poético foi escrito em homenagem a uma filha do poeta, que faleceu ainda jovem (antes de completar 15 anos de idade), a Telminha, como era conhecida.
Por isso, tomei a liberdade de subintitular o belo poema de “Elegia para Telminha”.
Emir Bemerguy, já falecido, é parceiro de três gerações de nossa família: de meu avô José Agostinho da Fonseca (1886-1945), de meu pai Wilson Fonseca – Maestro Isoca (1912-2002) e também meu parceiro musical.
Abraços.
Vicente Malheiros da Fonseca.