Trump diz que Irã está 'baixando o tom' e que EUA estão prontos para paz
No primeiro pronunciamento após o ataque do Irã a duas bases usadas por tropas americanas no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 8, que está pronto para “abraçar a paz com todos aqueles que a buscarem”.
O americano afirmou que o Irã “parece estar baixando o tom, o que é uma coisa boa para o mundo” e comemorou que nenhum americano tenha sido ferido na ofensiva. “Danos mínimos”, disse Trump sobre os disparos contra as bases no Iraque.
'Nós temos a mais poderosa e bem equipada força militar em qualquer lugar do mundo, de longe', postou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Jonathan Ernst/Reuters
O pronunciamento do presidente americano era esperado como o primeiro sinal da linha que o governo americano irá adotar depois do ataque com mísseis balísticos, na noite de ontem, a duas bases usadas por tropas americanas no Iraque.
Trump anunciou que os americanos irão impor novas sanções econômicas ao Irã – sem detalhar a medida -, mas deu sinais de que está disposto a distensionar a situação.
Os disparos da noite passada foram uma retaliação iraniana ao bombardeio americano que levou à morte do general iraniano Qassim Suleimani, na semana passada. Ao lado do presidente, durante o pronunciamento na Casa Branca, estavam o vice-presidente, Mike Pence, e os secretários de Defesa e de Estado, Mark Esper e Mike Pompeo.
Na terça-feira, 7, na sequência do ataque, Trump se fechou com a alta cúpula do governo americano na Casa Branca para discutir a estratégia.
“Enquanto eu for presidente, o Irã não será autorizado a ter uma arma nuclear. Bom dia”, começou Trump. Trump cobrou lideranças europeias a abandonarem o acordo nuclear assinado durante o governo Obama e partirem para uma nova negociação.
Os EUA saíram do acordo já sob a liderança de Trump, em 2018. “O Irã precisa abandonar sua ambição nuclear a apoio ao terrorismo. O tempo chegou para que Reino Unido, Alemanha, França e China reconheçam essa realidade. Precisamos trabalhar para chegar a um acordo com Irã que torne o mundo um lugar mais seguro”, disse Trump.
O americano afirmou que vai pedir à OTAN para “se envolver cada vez mais” no processo de paz no Oriente Médio.
Ao dizer que no Irã tem patrocinado o terrorismo e perseguido o armamento nuclear, Trump enalteceu a ação que matou Suleimani e definiu o general como um líder que cometeu “as piores atrocidades”. “Ele estava recentemente planejando novos ataques, mas o paramos. Ele deveria ter sido eliminado há muito tempo”, disse Trump.
O governo americano afirma que Suleimani representava uma ameaça iminente contra os EUA, justificativa usada para ordenar o ataque que matou o general.
Fonte: Estadão
No primeiro pronunciamento após o ataque do Irã a duas bases usadas por tropas americanas no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 8, que está pronto para “abraçar a paz com todos aqueles que a buscarem”.
O americano afirmou que o Irã “parece estar baixando o tom, o que é uma coisa boa para o mundo” e comemorou que nenhum americano tenha sido ferido na ofensiva. “Danos mínimos”, disse Trump sobre os disparos contra as bases no Iraque.
'Nós temos a mais poderosa e bem equipada força militar em qualquer lugar do mundo, de longe', postou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Jonathan Ernst/Reuters
O pronunciamento do presidente americano era esperado como o primeiro sinal da linha que o governo americano irá adotar depois do ataque com mísseis balísticos, na noite de ontem, a duas bases usadas por tropas americanas no Iraque.
Trump anunciou que os americanos irão impor novas sanções econômicas ao Irã – sem detalhar a medida -, mas deu sinais de que está disposto a distensionar a situação.
Os disparos da noite passada foram uma retaliação iraniana ao bombardeio americano que levou à morte do general iraniano Qassim Suleimani, na semana passada. Ao lado do presidente, durante o pronunciamento na Casa Branca, estavam o vice-presidente, Mike Pence, e os secretários de Defesa e de Estado, Mark Esper e Mike Pompeo.
Na terça-feira, 7, na sequência do ataque, Trump se fechou com a alta cúpula do governo americano na Casa Branca para discutir a estratégia.
“Enquanto eu for presidente, o Irã não será autorizado a ter uma arma nuclear. Bom dia”, começou Trump. Trump cobrou lideranças europeias a abandonarem o acordo nuclear assinado durante o governo Obama e partirem para uma nova negociação.
Os EUA saíram do acordo já sob a liderança de Trump, em 2018. “O Irã precisa abandonar sua ambição nuclear a apoio ao terrorismo. O tempo chegou para que Reino Unido, Alemanha, França e China reconheçam essa realidade. Precisamos trabalhar para chegar a um acordo com Irã que torne o mundo um lugar mais seguro”, disse Trump.
O americano afirmou que vai pedir à OTAN para “se envolver cada vez mais” no processo de paz no Oriente Médio.
Ao dizer que no Irã tem patrocinado o terrorismo e perseguido o armamento nuclear, Trump enalteceu a ação que matou Suleimani e definiu o general como um líder que cometeu “as piores atrocidades”. “Ele estava recentemente planejando novos ataques, mas o paramos. Ele deveria ter sido eliminado há muito tempo”, disse Trump.
O governo americano afirma que Suleimani representava uma ameaça iminente contra os EUA, justificativa usada para ordenar o ataque que matou o general.
Fonte: Estadão
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