Pais e filhos
Garimpando os escritos (de 1966) do meu saudoso mano Emir, encontrei esta jóia, para reflexão:
“Ter filhos não significa apenas havê-los gerado, dar-lhes de comer e de vestir, matriculá-los em bons colégios, proporcionando-lhes todo o conforto material que o dinheiro pode comprar. Ter filhos é ainda muito mais que isso: é prestar-lhes a máxima assistência espirpitual e moral, é ampará-los em todos os transes da vida e, sobretudo, formá-los para que não se deformem, para que não se transformem naquilo que não desejamos, ou seja, em cidadãos nocivos à sociedade.
Os métodos que os pais adotam para impor sua autoridade sobre os filhos, tem uma decisiva influência sobre a educação dos mesmos. Tanto erram aqueles que proporcionam liberdade total aos filhos, como aqueles que se transformam em tiranos dentro de casa, tal o rigor de seus sistemas educacionais. Assim, chega-se à conclusão de que o método ideal para se merecer o respeito e a confiança dos filhos, situa-se, como sempre, entre os dois extremos: nem a liberdade total, preconizada por certos educadores modernos, nem a tirania”, que ainda encontra tantos adeptos nos dias atuais.
Como pais, não podemos, comodamente, fugir às nossas responsabilidades, culpando os jovens por seus desregramentos. Antes de nos envergonharmos deles, lembremos que nossos filhos precisam, e muito, de ajuda, de amparo e de muito amor. Se nossos filhos vencem na vida, se brilham nos estudos ou na profissão, achamos que a nós eles devem as suas vitórias, a nós cabe a maior parte das glórias conquistadas. É justo, é humano agirmos assim. Entretanto, se os moços fracassam, se são delinquentes, uns inúteis, uns derrotados, entendemos, quase sempre, que a culpa é somente deles, que nenhuma responsabilidade nos pode ser atribuída pelos seus insucessos. Não e não. Se participamos de seus triunfos, compartilhemos as suas derrotas que são nossas também e, doloroso é afirmar, quantas vezes não somos os únicos e exclusivos responsáveis por elas. Orgulhemo-nos das vitórias mas saibamos, também, responder pelos erros de nossos filhos, pois as suas glórias ou os seus fracassos são uma decorrência natural da formação que lhes demos.
Garimpando os escritos (de 1966) do meu saudoso mano Emir, encontrei esta jóia, para reflexão:
“Ter filhos não significa apenas havê-los gerado, dar-lhes de comer e de vestir, matriculá-los em bons colégios, proporcionando-lhes todo o conforto material que o dinheiro pode comprar. Ter filhos é ainda muito mais que isso: é prestar-lhes a máxima assistência espirpitual e moral, é ampará-los em todos os transes da vida e, sobretudo, formá-los para que não se deformem, para que não se transformem naquilo que não desejamos, ou seja, em cidadãos nocivos à sociedade.
Os métodos que os pais adotam para impor sua autoridade sobre os filhos, tem uma decisiva influência sobre a educação dos mesmos. Tanto erram aqueles que proporcionam liberdade total aos filhos, como aqueles que se transformam em tiranos dentro de casa, tal o rigor de seus sistemas educacionais. Assim, chega-se à conclusão de que o método ideal para se merecer o respeito e a confiança dos filhos, situa-se, como sempre, entre os dois extremos: nem a liberdade total, preconizada por certos educadores modernos, nem a tirania”, que ainda encontra tantos adeptos nos dias atuais.
Como pais, não podemos, comodamente, fugir às nossas responsabilidades, culpando os jovens por seus desregramentos. Antes de nos envergonharmos deles, lembremos que nossos filhos precisam, e muito, de ajuda, de amparo e de muito amor. Se nossos filhos vencem na vida, se brilham nos estudos ou na profissão, achamos que a nós eles devem as suas vitórias, a nós cabe a maior parte das glórias conquistadas. É justo, é humano agirmos assim. Entretanto, se os moços fracassam, se são delinquentes, uns inúteis, uns derrotados, entendemos, quase sempre, que a culpa é somente deles, que nenhuma responsabilidade nos pode ser atribuída pelos seus insucessos. Não e não. Se participamos de seus triunfos, compartilhemos as suas derrotas que são nossas também e, doloroso é afirmar, quantas vezes não somos os únicos e exclusivos responsáveis por elas. Orgulhemo-nos das vitórias mas saibamos, também, responder pelos erros de nossos filhos, pois as suas glórias ou os seus fracassos são uma decorrência natural da formação que lhes demos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário