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terça-feira, 31 de março de 2020

 Senadores assinam carta em favor do isolamento social

Após uma reunião nesta segunda (30), os líderes do Senado aprovaram um manifesto contrário ao que defende o presidente Jair Bolsonaro, e defenderam o isolamento social para combater a pandemia de coronavírus.
Confiram o que diz a carta:
"A pandemia do coronavírus impõe a todos os povos e nações um profundo desafio no seu enfrentamento.

A experiência dos países que estão em estágios mais avançados de disseminação da doença deixa claro que, diante da inexistência de vacina ou de tratamento médico plenamente comprovado, a medida mais eficaz de minimização dos efeitos da pandemia é o isolamento social.

Somente o isolamento social, mantidas as atividades essenciais, poderá promover o “achatamento da curva” de contágio, possibilitando que a estrutura de saúde possa atender ao maior número possível de enfermos, salvando assim milhões de vida, conforme apontam os estudos sobre o tema.

Ao Estado cabe apoiar as pessoas vulneráveis, os empreendedores e segmentos sociais que serão atingidos economicamente pelos efeitos do isolamento.

Diante do exposto, o Senado Federal se manifesta de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e apoia o isolamento social no Brasil, ao mesmo tempo em que pede ao povo que cumpra as medidas ficando em casa."
Em ordem do dia alusiva aniversário do golpe que instaurou a ditadura militar há 56 anos, o Ministério da Defesa afirma que "o movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira".

Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964

Brasília, DF, 31 de março de 2020.

O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. O Brasil reagiu com determinação às ameaças que se formavam àquela época.

O entendimento de fatos históricos apenas faz sentido quando apreciados no contexto em que se encontram inseridos. O início do século XX foi marcado por duas guerras mundiais em consequência dos desequilíbrios de poder na Europa. Ao mesmo tempo, ideologias totalitárias em ambos os extremos do espectro ideológico ameaçavam as liberdades e as democracias. O nazifascismo foi vencido na Segunda Guerra Mundial com a participação do Brasil nos campos de batalha da Europa e do Atlântico. Mas, enquanto a humanidade tratava os traumas do pós-guerra, outras ameaças buscavam espaços para, novamente, impor regimes totalitários.

Naquele período convulsionado, o ambiente da Guerra Fria penetrava no Brasil. Ingredientes utópicos embalavam sonhos com promessas de igualdades fáceis e liberdades mágicas, engodos que atraíam até os bem-intencionados. As instituições se moveram para sustentar a democracia, diante das pressões de grupos que lutavam pelo poder. As instabilidades e os conflitos recrudesciam e se disseminavam sem controle.

A sociedade brasileira, os empresários e a imprensa entenderam as ameaças daquele momento, se aliaram e reagiram. As Forças Armadas assumiram a responsabilidade de conter aquela escalada, com todos os desgastes previsíveis.

Aquele foi um período em que o Brasil estava pronto para transformar em prosperidade o seu potencial de riquezas. Faltava a inspiração e um sentido de futuro. Esse caminho foi indicado. Os brasileiros escolheram. Entregaram-se à construção do seu País e passaram a aproveitar as oportunidades que eles mesmos criavam. O Brasil cresceu até alcançar a posição de oitava economia do mundo.

A Lei da Anistia de 1979 permitiu um pacto de pacificação. Um acordo político e social que determinou os rumos que ainda são seguidos, enriquecidos com os aprendizados daqueles tempos difíceis.

O Brasil evoluiu, tornou-se mais complexo, mais diversificado e com outros desafios. As instituições foram regeneradas e fortalecidas e assim estabeleceram limites apropriados à prática da democracia. A convergência foi adotada como método para construir a convivência coletiva civilizada. Hoje, os brasileiros vivem o pleno exercício da liberdade e podem continuar a fazer suas escolhas.

As Forças Armadas acompanharam essas mudanças. A Marinha, o Exército e a Aeronáutica, como instituições nacionais permanentes e regulares, continuam a cumprir sua missão constitucional e estão submetidas ao regramento democrático com o propósito de manter a paz e a estabilidade.

Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos, ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres.

O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou.

Fernando Azevedo e Silva - Ministro da Defesa
Ilques Barbosa Junior - Comandante da Marinha
Edson Leal Pujol - Comandante do Exército
Antônio Bermudez - Comandante da Aeronáutica
Leitorado
De Claudionor Melo, professor, bairro Umarizal/Belém:
"Sou santareno, desde 2001 moro em Belém, mas no final deste ano voltarei pra minha amada terra. Pois bem, tenho ouvido falar que a Maria do Carmo Martins será candidata a prefeita. Eu acho que, sendo petista, não será eleita, como não foi o seu irmão Carlos que por duas vezes tentou ser novamente deputado estadual e não obteve os votos necessários, aliás, pouquíssimos votos, isto porque o seu partido é o PT, odiado pelo povo. Um conselho: Maria, te aquieta, vai curtir a tua aposentadoria fora da política. PT nunca mais!"

Rogai por nós

Nossa Senhora de Nazaré e Nossa Senhora da Conceição, são as minha protetoras, que me abençoam e atendem aos meus pedidos. Faço mais um:
Abençoem, protejam, cuidem dos habitantes do meu Pará, principalmente os idosos, livrando-os dos males da pandemia do coronavírus.
Mães queridas, Vós peço uma atenção especial ao povo de SANTARÉM DO MEU CORAÇÃO/ TERRA MIMOSA, DE PAZ E SONHOS DE AMOR/ DO MEU TAPAJÓS AZUL/ AZUL COMO O CÉU.
Gente querida
Eunice Imbiriba Corrêa, Teresa Cristina Corrêa, Alba Lisboa e Jussara Miranda.



Como era dito antigamente, “hoje os passarinhos amanheceram cantando alegremente”... porque é o aniversário do Bena Santana, radialista santareno. Parabéns, meu querido amigo, com desejo de que você seja feliz, sempre,
Manuel Dutra, jornalista dos bons, meu dileto amigão, merece, hoje (31), um forte abraço (virtual, devido ao coronavírus) porque está aniversariando. Parabéns, benquisto mocorongo!

segunda-feira, 30 de março de 2020

A vida só tem sentido se espalharmos a semente da solidariedade, da ternura, da alegria e do amor. IZABEL BENONE completa hoje mais um ano de vida fazendo isto. Parabéns, minha querida amiga! Eu e Albanira almejamos que você seja feliz, sempre.
Leitorado
De Marcos Viana, bairro Nazaré/Belém:
"É  mentira, pilantragem, enganação!
A todo instante ouço nas rádios e na televisão  o aviso do governo do Pará dizendo que NÃO VAI FALTAR VACINA, que OS LOCAIS DE VACINAÇÃO ESTÃO TODOS ABASTECIDOS PARA ATENDER AOS IDOSOS. É mentira!!!
Tenho 80 anos e hoje pela manhã, conduzido pelo meu filho, em seu carro, procuramos em supermercados, farmácia, escolas, postos de saúde, e não encontramos nenhuma gota da tal vacina. Governador, Secretário de Saúde, respeitem o povo!"
Leitorado
De Lindomar Meireles, bairro Batista Campos/Belém:
"Ouvi notícia dizendo que está sendo cogitada a redução de salários de funcionários públicos em decorrência do coronavírus. Antes que façam isto, aqui no Pará deveriam ser extinguidos os pagamentos de salários (31 mil reais) que são pagos a ex-governadores (Aurélio do Carmo, Ana Júlia, Jader Barbalho, Carlos Santos, etc) ou aos seus familiares, se já estiverem mortos. Mas sabem quando isto irá acontecer? Nunca!"
Leitora da minha página no Facebook me mandou esta foto dizendo apenas "alunas do Colégio Santa Clara, componentes de um grupo que, além do estudo, fofocava muito".
Só identifiquei a Nazaré Serique Pereira e a Graça Braga. Quem souber quem são as outras "fofoqueiras", por favor, declare seus nomes.
É um prazer tê-lo(a) como leitor(a) da minha página no Facebook  e deste
meu blog.
ROSÁLIA ALMEIDA, santarena, proprietária do Bar e Restaurante Galeão, em Salinas.
BASA: HONRA AO MÉRITO DEDICAÇÃO E COMPETÊNCIA
                 - Amin Moura -
Mínina, cuidado com o boto. Olha pra trás, ele disfarça, fica de costas, mas tá de ulho em ti. Credo!
Gente querida que eu lembro com muita saudade...
LUIZ OTÁVIO CAMPOS DE SOUZA (in memoriam)
Ivone, parabéns!
Quem muda de idade hoje (30) é a Ivone Mussi Tostes. Ela e seus pais, o saudoso casal Alberto, comerciante, e a professora Nazaré Demetrio Mussi, sempre foram pessoas muito admiradas e queridas em Santarém. Seu irmão é o Eduardo.

domingo, 29 de março de 2020

Manifestantes desobedecem decreto do Governo do Pará e são presos
Manifestantes que estavam se organizando para realizar uma carreata em Belém, foram detidos na manhã deste domingo (29). Eles desobedeceram o decreto assinado pelo governador Helder Barbalho, com as normas sanitárias,  que proíbe aglomerações no Estado. Nove pessoas foram detidas e encaminhadas para a Seccional da Cremação.
Leitorado
De J.Almeida, servidor aposentado do BASA:

"Caro Ercio, ontem, lendo o teu excelente blog e esta tua página, tomei conhecimento da morte do nosso colega José Sampaio GAIA. Lamentavelmente, a direção do Basa, da Capaf, da Casf, da Aeba, da Aaba, não estão nem aí para o que acontece de bom ou de ruim com os empregados do nosso Banco da Amazônia, da ativa e, principalmente, aposentados. Nem uma notinha na imprensa ou mesmo em seus sites, comunicando o falecimento de pessoas que prestaram bons serviços à instituição. O presidente da AABA, por exemplo, só se utiliza das redes sociais para anunciar o lançamento de seus livros. Muito mesquinho e revoltante este tipo de comportamento."
Hoje(29), tem belterrense apagando velinha. É a Suely Ricarte. Parabéns, conterrânea.
Organizadores de carreata contrariam decreto estadual e são indiciados
Polícia Civil do Pará intimou, na manhã de ontem (28), dois organizadores de uma carreata que seria realizada neste domingo (29), contrariando o decreto estadual que proíbe aglomerações em razão da quarentena de combate ao coronavírus. Ivan Thiago Serra Duarte e Francisco de Assis Costa prestaram depoimento e assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no qual se comprometeram a não incorrer novamente nos crimes de Desobediência e Infração de Medida Sanitária Preventiva.
"Estamos trabalhando para identificar e indiciar todos os envolvidos na organização deste evento que vai de encontro com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde referentes às ações de isolamento para evitar a proliferação do novo coronavírus. Se o evento ocorrer, iremos identificar os participantes e indiciá-los na forma da Lei", explicou o delegado-geral Alberto Teixeira.
A medida adotada em todo o Estado visa combater a proliferação do coronavirus e dar cumprimento à Portaria 121/2020, da Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) publicada no boletim interno da instituição, em cumprimento ao decreto estadual publicado no DOE 340.160, de 27 de março de 2020, o qual determina a suspensão do licenciamento e/ou autorização para eventos, reuniões, manifestações, carreatas, passeatas, de caráter público ou privado e de qualquer espécie.
A Portaria também suspende o licenciamento de trios elétricos, minitrios e carretinhas para participarem desses eventos e determina a fiscalização diária para o devido cumprimento da presente determinação, a cargo da DPA, com apoio das Diretorias Operacionais.
A Polícia Civil ressalta que, até o momento, não houve nenhum pedido para a realização deste evento. E se caso seja oficializado, será indeferido já que também não há autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e nem da Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB).
As pessoas que estiverem em desacordo com o decreto estadual poderão responder pelos crimes de associação criminosa, desobediência e infração de medida sanitária preventiva.
Estrutura
A Seccional da Cremação será a base exclusiva para possíveis apresentações que possam ocorrer se o evento for realizado. Os policiais da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) estarão concentrados na unidade policial. A força-tarefa contará com três delegados, quatro escrivães e terá o reforço de oito componentes da Coordenadoria de Recursos e Operações Especiais (CORE).
A Diretoria de Polícia do Interior (DPI) também adotará as mesmas providências, com equipes reforçadas e de prontidão nas unidades operacionais do interior do estado. Uma equipe da DPA estará a postos e contará com o apoio de um perito policial munido de decibelímetro.
Fonte: DOL

sábado, 28 de março de 2020

Parabenizo OTI SANTOS, que hoje troca de idade. É meu dileto amigo e confrade na Academia de Letras e Artes de Santarém.
Coisas do rádio santareno

A seguinte mensagem eu li, “ao vivo”, no programa “Correspondente E-29”, da Rádio Rural de Santarém, na década de 60:
"Atenção Juca Maluco, no garimpo Crepurizinho: Tua esposa Catita manda dizer que já sabe que tu anda metido com rapariga e não te quer mais. Vai dar queixa na polícia e quer receber pensão de ti. Quer também que tu pegue doença bem braba quando tu deitar com as vagabundas.
-Quem ouviu, por favor, transmita esta mensagem ao destinatário..."
Grata lembrança:
Peixadas em Santarém são de lamber os beiços.
Foto: Eu, em Alter do Chão - Semana Santa de 2016
Helder proíbe manifestação contra isolamento domiciliar

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), proibiu, nesta sexta-feira, 27, que sejam feitas manifestações, carreatas ou quaisquer outros tipos de aglomerações com o intuito de estimular que a população volte às ruas e abandone as orientações de isolamento domiciliar, medida defendida pelo governador como preventiva à contaminação por coronavírus.

Manifestações estão sendo marcadas em todo o Brasil, favoráveis ao posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que defende o modelo vertical de isolamento, ou seja, o confinamento apenas daqueles com maior risco de morrer ou desenvolver quadros graves da infecção, como idosos, diabéticos, cardíacos e pessoas com algum comprometimento pulmonar.

Por meio de um vídeo nas redes sociais, Helder reforçou a defesa do isolamento social e informou que, no caso de desrespeito à proibição, a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar e a Polícia Civil estão autorizadas a “tomar todas as providências necessárias para proteger a população”.

“Não permitiremos que pessoas resolvam, aqui no estado do Pará, estimular que a exposição da população paraense possa acontecer”, afirmou.

Em São Paulo (vide anúncio/convite) manifestações são permitidas.

Leitorado
De Severino Coelho, bairro Santissimo/Santarém:
"Meu caro Ercio, ontem, li nesta sua ótima página,  notícia sobre a aposentadoria da ex-prefeita Maria do Carmo Martins. Agora, não é mais Promotora do MP e poderá ser candidata, por exemplo, a prefeita de Santarém, cargo que já ocupou por 8 anos. Será eleita? Acredito que não, porque o seu partido é o PT, que o povo não quer que seus filiados governem qualquer cidade, para que não haja corrupção, roubos, enfim, coisas ruins. E digo mais: se a Maria quiser ser lembrada, tem que entrar nas redes sociais, senão ficará no ostracismo, será apenas mais uma Maria na multidão. Como 'ex', pouco será lembrada, taí exemplos de Ana Júlia Carepa, Lira Maia, Alexandre Von, Jatene, etc."

sexta-feira, 27 de março de 2020

Foi publicada hoje, no Diário Oficial, decisão do Ministério Público do Pará,  referente ao acatamento do pedido de aposentadoria feito pela Promotora Maria do Carmo Martins Lima.
Agora, Maria do Carmo poderá, se não houver qualquer impedimento no âmbito da Justiça Eleitoral, concorrer a qualquer cargo eletivo.

Leitorado
De Sérgio Leal, professor, bairro Cidade Velha/Belém:
"Alguém sabe informar por que os governadores, senadores, vereadores e presidentes de partidos políticos não fazem nenhum pequeno gesto favorável para que os bilhões de reais dos Fundos   partidário e eleitoral sejam utilizados no combate ao coronavírus ou, como dizem eles em seus discursos demagógicos: para ajudar os pobres".
55 anos de união feliz e muito amor.
Parabéns, LICURGO e MARLI.
IR 2020: Receita  não muda prazo de declaração de pessoas físicas

Receita Federal informou nesta quinta-feira (26) que prorrogou o prazo de entrega das declarações anuais das empresas que operam sob o regime do Simples Nacional e dos microempreendedores individuais (MEI) até o dia 30 de junho.
Mas para as pessoas físicas, o prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda 2020, por enquanto, está mantido até o dia 30 de abril.
Injustiça: Por que só um bandido é beneficiado?
A juíza federal substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, mandou nesta quinta-feira (26) o ex-deputado Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava Jato, para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica por causa da pandemia do novo coronavírus.
"Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus Covid-19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica", diz trecho da decisão.
Gabriela Hardt afirmou que a revogação da prisão preventiva do condenado "é absolutamente excepcional" e que "até segunda ordem, será mantida somente enquanto presente o risco epidemiológico ou o justifique o estado de saúde."
Além do monitoramento por tornozeleira, o ex-deputado poderá receber visitas de parentes até terceiro grau, advogados, profissionais de saúde e 15 pessoas de uma lista que deverá ser aprovada pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a decisão, ele também não vai poder fazer festas nem eventos sociais em casa. "O monitoramento eletrônico, muito embora não afaste por completo a possibilidade de que este pratique atos de dissimulação e ocultação de valores ilícitos ainda não identificados no exterior, inviabiliza ou ao menos dificulta a possibilidade de fuga", afirma a juíza.
Câmara aprova ajuda de R$ 600 para informais e autônomos

O projeto de lei que prevê auxílio mensal de R$ 600 para trabalhadores que estão fora do mercado formal foi aprovado pela Câmara dos deputados em sessão virtual na noite desta quinta-feira (26). Devem receber o valor os profissionais autônomos e também trabalhadores informais, os mais afetados pela crise do coronavírus em decorrência do isolamento social orientado por especialistas da área de saúde. O auxílio será concedido durante três meses para as pessoas de baixa renda afetadas pela crise sanitária e de acordo com o relator, deputado Marcelo Aro (PP-MG), o auxílio poderá chegar a R$ 1.200 - como no caso de mulheres provedoras de família. De acordo com nota divulgada pelo governo federal, o valor proposto pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Congresso deverá beneficiar mais de 24 milhões de brasileiros. Ainda conforme o posicionamento do Planalto, a provação da medida "é uma demonstração cabal do bom relacionamento entre os dois Poderes da República para encontrar soluções imediatas que afligem a população brasileira". A proposta segue agora para o Senado.
Contra medidas de isolamento, Planalto lança campanha 'O Brasil não pode parar'

O governo federal lançou uma campanha publicitária chamada "O Brasil não pode parar" para defender a flexibilização do isolamento social. A iniciativa é parte da estratégia montada pelo Palácio do Planalto para divulgar ações de combate ao novo coronavírus, ao lado de medidas que o presidente Jair Bolsonaro considera necessárias para a retomada econômica. Também há previsão de vídeos institucionais.

No Instagram, uma publicação feita no perfil do governo federal diz que "no mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos". A campanha dá a senha para a defesa do fim da quarentena.

"A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade", diz o texto.

Na última terça-feira, 24, o presidente foi criticado após fazer pronunciamento em rede nacional para falar sobre a covid-19, no qual se referiu à doença, que já matou milhares de pessoas no mundo todo, como "gripezinha" e "resfriadozinho".

Nesta quinta-feira, 26, o presidente disse que a reação negativa na internet envolveu cerca de 70% dos comentários. Bolsonaro afirmou, no entanto, que vai reverter essa imagem, mostrando que o povo foi "enganado" sobre a propagação do coronavírus.
Novas profecias
Bolsonaro voltou a atacar a adoção de medidas extremas em alguns estados. Na porta do Alvorada, fez novas profecias dizendo que “não haverá como pagar salários, os supermercados serão saqueados e o país correrá o risco de ruptura democrática”, caso o comércio não volte a funcionar e as escolas não  sejam reabertas.
Gente querida
Oneide Medeiros, Ordoenia Cohen, Gracil Miranda, Maria Luiza Mendonça e Alciete Neves.
Foto: De Adil Colares

quinta-feira, 26 de março de 2020

Leitorado
De Lia Vieira, via watsapp:
"Eu não aguento mais! Não ligo mais a minha televisão e nem o meu rádio, cansei de ouvir falar em coronavírus, dizerem que devo lavar as mãos, não sair de casa, enfim, sumir...
As emissoras devem introduzir em suas programações reprises de programas de humor, musicais e até novelas. Já chega! Está insuportável esta situação radiofônica e televisiva."
Leitorado
De Wanda Pinto, economista, bairro Pedreira/Belém:
"Os comentaristas da Globo e G1 estão obedecendo rigidamente a ordem de seus patrões: bater forte em Bolsonaro, todo dia, toda hora. Muitos deles já foram mandados embora, demitidos não por causa do coronavírus, mas para que seus ex-empregadores lucrem cada vez mais. Ou seja, eles esquecem, não se importam com as vidas das pessoas, e pensam somente na situação econômica de suas empresas".
Salvemos nossas vidas e a economia, também.

A Cristina Pimenta, via watsapp, lembra e eu registro, com prazer, que hoje está aniversariando o seu primo Delmas Seixas Rodrigues. Para quem não sabe, Delmas é filho do meu saudoso amigo Darlindo (Bolinha) Rodrigues.
Obs: Faça como a Cristina. Utilize o meu contato de watsapp  (91989174477), mande uma foto e informação sobre o seu aniversário ou de pessoas de sua estima.
"Aproveitar-se do medo das pessoas para fazer politicagem é coisa de covarde", diz Bolsonaro.

Pelo Twitter, Jair Bolsonaro respondeu aos políticos que o criticam pela defesa da economia no enfrentamento do novo coronavírus. “Apenas buscamos a dose adequada para combater esse mal sem causar um ainda maior”, afirmou, sem deixar de atacar os adversários.
“É mais fácil fazer demagogia diante de uma população assustada, do que falar a verdade. Isso custa popularidade. Não estou preocupado com isso! Aproveitar-se do medo das pessoas para fazer politicagem num momento como esse é coisa de COVARDE! A demagogia acelera o caos.”
“Se estivesse pensando em mim, lavaria as mãos e jogaria para a plateia, como fazem uns. Penso no povo, que logo enfrentará um mal ainda maior do que o vírus se tudo seguir parado. NÃO CONDENAREI O POVO À MISÉRIA PARA RECEBER ELOGIO DA MÍDIA OU DE QUEM ATÉ ONTEM ASSALTAVA O PAÍS!”
“Quase 40 MILHÕES DE TRABALHADORES AUTÔNOMOS já sentem as consequências de um Brasil parado. Sem produzir, as empresas NÃO TERÃO COMO PAGAR SALÁRIOS. SERVIDORES DEIXARÃO DE RECEBER. Não tem como desassociar emprego de saúde. Chega de demagogia! NÃO HÁ SAÚDE NA MISÉRIA!”
“Não queremos descaso com a questão da Covid-19. Apenas buscamos a dose adequada para combater esse mal sem causar um ainda maior. Se todos colaborarem, poderemos cuidar e proteger os idosos e demais grupos de risco, manter os cuidados diários de prevenção e o país funcionando”, postou.
Itacy Miranda, queridíssimo pelo seu vasto fã clube, muda de idade, hoje (26). Parabéns, gente boa, filho da Gracil, minha amigona.
PELO AMOR DE DEUS, AJUDEM!
Ontem, motivado por ter visto um casal e seus dois filhos, ainda crianças, implorando esmolas em uma calçada de uma movimentada avenida de Belém, como aprendiz de versejador escrevi o seguinte:

Com fome
Sem teto
Sem Assistência
Sem amor...

Ninguém ajuda
Acode, dá a mão
São enganadas
É só mentira e promessa
De vida melhor

É injusto, é cruel!
São seres humanos
Homens, mulheres
Crianças, idosos...
Merecem respeito!

Não bastam esmola,
Compaixão e caridade
Querem trabalho, querem emprego
Querem viver com dignidade

quarta-feira, 25 de março de 2020

Lástimo ter que transmitir  esta noticia, mas não há meios de se fugir às realidades da vida, sejam risonhas ou tristes: faleceu há pouco, vítima de um fulminante infarto, o meu primo Samuel Bemerguy, o Samuelzinho, filho do meu saudoso tio Samuca. Dia 11 de abril próximo completaria 58 anos de idade.
Foto: Ele e a esposa Rita. 
Leitorado
De Selma Silva, bairro Canudos/Belém:
Alguém sabe me dizer como foi, como era o "velho" coronavírus já que a imprensa só se manifesta sobre o "novo" coronavírus?
Dias felizes, sempre, é o que desejo ao querido itaitubense SILVIO MACEDO, que hoje anivetsaria. Parabéns, primo!
Leitorado
De Valdo Miranda, bairro Nazaré/Belém:
"Hoje, no Bom Dia Brasil, a Globo extrapolou todos os limites da semvergonhice, da patifaria, demonstrando sua intenção de derrubar o atual governo e fazer retornar o PT para continuar mamando nas tetas do poder, o que Bolsonaro acabou."
Encontro de bons amigos. Quem são eles?


Arquidiocese de Belém suspende procissões da Semana Santa

A Arquidiocese de Belém anunciou mudanças na programação da Semana Santa, em virtude da pandemia do novo coronavírus, que a cada dia preocupa o planeta.
Em comunicado feito pelo arcebispo Dom Alberto Taveira, as procissões da Semana Santa, como o Domingo de Ramos, as procissões de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores e do Senhor Morto estão canceladas, como medida de manter os fiéis em casa, por conta do número de fiéis em pouco espaço.
A mudança também atinge o sermão do encontro da Sexta-Feira Santa, que é realizada na Praça das Mercês, no encontro das procissões de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.
Outra mudança é a omissão da cerimônia do Lava-Pés, que ocorre na Quinta-Feira Santa, onde o sacerdote recorda o gesto de Jesus Cristo, ao lavar os pés dos apóstolos. Este ano haverá apenas a celebração, sem o rito.
Além disso, por conta dos casos do covid-19, as celebrações de apelo popular da Semana Santa foram transferidas para o mês de setembro, por conta das celebrações da Exaltação da Santa Cruz (14) e o Dia de Nossa Senhora das Dores (15).
Fonte: DOL
Clonando Pensamento
"Eu não ia voltar ao tema, mas o Presidente da República repetiu opiniões desastradas sobre a pandemia. O momento é grave, não cabe politizar, mas opor-se aos infectologistas passa dos limites. Se Bolsonaro não calar estará preparando o fim. E é melhor o dele que de todo o povo. Melhor é que se emende e cale".
(Fernando Henrique Cardoso, ontem, após pronunciamento de Jair Bolsonaro)
Governadores criticam Bolsonaro, falam em demissão de Mandetta e impeachment

Governadores criticaram o pronunciamento de Jair Bolsonaro em rede nacional, na noite desta terça (24), e dizem que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, perdeu legitimidade no governo.

O presidente voltou a se referir ao coronavírus como "gripezinha", disse que o isolamento é exagero, criticou os gestores que optaram por fechar escolas e culpou a imprensa pelo que chama de histeria.

Segundo o Ministério da Saúde, 46 pessoas morreram vítimas da doença e mais de 2.000 foram infectadas.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que a fala indica que "estamos sem direção".
"Desconectado da realidade, desconectado da ação do Ministério da Saúde, atrapalha o trabalho dos governadores e menospreza os efeitos da pandemia", afirmou.
"Os governadores precisam se reunir, estamos sem coordenação. O ministro e os governadores de um lado e o presidente menosprezando a pandemia de outro", disse.
O discurso, segundo o capixaba, desautoriza ainda o trabalho do ministro Mandetta.
"O ministro não tem legitimidade para permanecer mais no ministério", disse.

Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão, avalia que Bolsonaro "viu que perdeu a governabilidade".
"Ele mesmo deflagrou o seu próprio processo de impeachment. Está completamente fora da realidade", afirmou.

Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte, disse que a declaração "é de uma perplexidade sem tamanho, é inaceitável e lamentável".
"Confesso que depois da iniciativa do presidente, de ter atendido os governadores, achei que fosse mudar", disse ela. "E aí hoje ele vem com essa postura e com esse conteúdo, totalmente na contramão de todas as medidas que, com tanto esforço e responsabilidade, os governadores e prefeitos vêm enfrentando a pandemia?".
A gestora afirmou que os cuidados estão sendo recomendados em todo o mundo e que o país precisa de união contra a doença.
"Espero que o presidente não insista nesse caminho", afirmou ela.

Wellington Dias (PT), do Piauí, gravou um vídeo em que lembrou que uma boa parcela dos infectados pelo coronavírus em outros países estão sendo internados por semanas na UTI, entubados.
"No Piauí tive que tomar medidas duras, de suspender cirurgias marcadas, de casos importantes, seguindo orientação do ministro da Saúde do seu governo [de Bolsonaro] para garantir vagas para quem pudesse precisar, por conta do coronavírus [...] ​Não se faz isso por uma gripezinha."
"Sei que as pessoas terão prejuízo mas há algo em primeiro lugar agora, é a vida humana [...] Vamos seguir com o isolamento social onde for necessário, com a ciência e com Deus", disse.

Hélder Barbalho (MDB), governador do Pará, informou em nota que trabalha para assegurar tratamento dos infectados.
"Todo o nosso objetivo é aliviar o sistema de saúde para que as pessoas que eventualmente fiquem doentes possam ser tratadas. Por isso, suspendemos temporiariamente as aulas, festas, o comércio e os bares. Com menos gente circulando, o vírus circula menos e a gente não tem uma multidão batendo nas portas dos hospitais ao mesmo tempo", disse.
Ele afirmou ainda que espera que as medidas anunciadas pelo ministro Paulo Guedes (Economia) "precisam ser colocadas em prática imediatamente, porque as empresas não aguentam muito tempo."

Camilo Santana (PT), governador do Ceará, publicou em suas redes sociais um comentário em que afirma que todas as medidas tomadas foram recomendadas por profissionais da saúde "e têm sido a melhor forma de enfrentamento ao coronavírus".
"Tenho apenas um comentário a fazer: vamos continuar trabalhando fortemente as ações que visam evitar o avanço do coronavírus em nosso estado, como temos feito até aqui".

  • Fonte: Folha de SP
Bolsonaro pede reabertura do comércio e escolas e fim do  "confinamento

O presidente Jair Bolsonaro pediu, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio exibido na noite de ontem, a reabertura do comércio e das escolas e o fim do "confinamento em massa". As medidas têm sido utilizadas no combate ao novo coronavírus, que já deixou 46 mortos no país.  Logo em seguida, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rebateu Bolsonaro: 'Brasil precisa de liderança séria, responsável e comprometida com vida e saúde da população'
— Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas? — questionou Bolsonaro.

O presidente afirmou que o coronavírus "brevemente passará" e afirmou que a vida "tem que continuar":

— O vírus chegou. Está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade.
No primeiro pronunciamento sobre o tema, realizado no dia 6 de março, Bolsonaro afirmou que não havia motivo para "pânico" e que o momento era de união.
A segunda fala sobre o tema foi realizada na semana seguinte, no dia 12 de março. O presidente recomendou o adiamento de manifestações que estavam marcadas para o domingo seguinte, devido à recomendação para evitar aglomerações. O próprio Bolsonaro, contudo, acabou participando dos protestos.

Sobre a imprensa

O presidente criticou a cobertura da imprensa sobre a crise. De acordo com Bolsonaro, veículos de comunicação espalharam "a sensação de pavor" e potencializaram um cenário de histeria. Bolsonaro alegou que a imprensa baseou-se no alto número de mortos na Itália para projetar uma situação semelhante no Brasil, mas disse que a comparação não faz sentido, porque o país tem mais idosos e um clima diferente.
— Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio de um grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com um clima totalmente diferente do nosso. Um cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhe-se pelo nosso país.
Vale a pena ler...
FOI NECESSÁRIO
Por Augusto Cury

Foi necessário um vírus para desacelerar o planeta. E ele veio por uma bofetada na nossa cara.
Foi necessário um vírus para olharmos com cuidado, zelo e percebermos a fragilidade dos nossos idosos.
Foi necessário um vírus para os pais ficarem com seus filhos e não atribuírem essa responsabilidade aos avós.
Foi necessário um vírus para lembrarmos de conversar com Deus, pois isso andava meio fora de moda,
Foi necessário um vírus para fazer a gente rezar, para fazermos orações para o mundo e não só para nós.
Foi necessário um vírus para voltarmos a ter fé.
Foi necessário um vírus para mostrar que classe social, raça, crença, orientação sexual não tem diferença diante de uma epidemia.
O vírus fez a gente perceber que somos um, que o individualismo não resolve nada, que precisamos de todos.
O vírus deu uma trégua na polaridade, afinal estamos todos no mesmo barco, olhando na mesma direção.
O vírus nos privou do abraço para percebermos o quanto ele é valioso.
O vírus fez a gente perceber o quanto nossas mãos precisam ser higienizadas e que com esse hábito evitaríamos muitas doenças.
O vírus desacelerou até o consumismo, pois as pessoas não vão sair por aí comprando, comprando e comprando! Sairemos de casa para comprar apenas o necessário.
O vírus fez cair os pedidos de fast-foof delivery pois percebemos que cozinhar para nossa família é a forma mais segura de alimentá-los. ( isso andava meio fora de moda)
O vírus veio nos mostrar que o ar pode ficar mais puro com a diminuição de carros circulando, e mostrar que as pessoas podem caminhar mais. (estão evitando o transporte público)
O vírus veio nos ensinar a agradecer todos os dias por estarmos saudáveis.
O vírus veio nos lembrar o quanto a vida é frágil e que precisamos cuidar do nosso corpo e da nossa alma.
O vírus veio nos mostrar que não devemos subestimar as coisas pequenas. Afinal ele é tão pequeno, invisível aos olhos e está mudando o comportamento do mundo.
Foi necessário um vírus para a gente acordar.
E aquele tempo que sempre dizíamos que não tínhamos? Então, o vírus nos mostrou que ele existe.
BASA: HONRA AO MÉRITO DEDICAÇÃO E COMPETÊNCIA
 
             - Zildinha Sequeira -
Se vivo estivesse, meu amigo, meu mestre, OSMAR SIMÕES, completaria hoje 102 anos. Faleceu em 04/07/1986.
Na foto, ele e eu.
Passado o perigo do coronavírus, o projeto destes dois bons meninos é conhecer Paris e, lá chegando, dirão: "nous sommes princes de l'Amazonie" (nós somos príncipes da Amazônia). Farão sucesso, com certeza.

terça-feira, 24 de março de 2020

Invasão chinesa
Para quem não sabe e não tem menor ideia: São Paulo tem hoje 200 empresas de origem chinesa e 302 mil chineses vivem no estado. Na maioria das escolas de línguas estrangeiras por aqui, ensina-se mandarim, considerado o idioma oficial da região de Pequim, incluindo Taiwan e também falado em Singapura. A China tem muitos dialetos e o segundo mais falado é o cantonês. O chinês é a língua mais falada do mundo com 900 milhões de falantes.
Coronavírus: Doadores famosos

A lista de famosos que estão fazendo doações para o combate ao coronavírus pelo mundo está crescendo. Entre tantos, estão Rihanna com US$ 5 milhões para várias instituições; Blake Lively e Ryan Reynolds doaram US$ 1 milhão; o diretor Bong Joon-ho (Parasita) e o cantor Suga, da banda BTS, doaram cerca de US$ 164 mil cada para hospitais na Coreia do Sul; Bill Gates fez doação de 100 mil dólares para pesquisas de vacinas, medicamentos e diagnóstico. Aqui no Brasil, uma das doações mais comentadas foi o de Xuxa Meneghel de R$ 1 milhão, por meio de suas empresas, ao Sistema Único de Saúde.
Com prazer parabenizo o meu dileto amigo Wilson Calderaro que hoje está aniversariando, com festejo comandado pela sua querida Ana (foto).
Grande João Alho! Parabéns, amigão, por estar trocando de idade hoje, sendo acarinhado por sua esposa Gisele (foto) e demais familiares.
É, ou não é?
Entre gente famosa, principalmente atores e atrizes, cantores e cantoras, os amores e os casamentos duram pouco, são nuvens passageiras. Casais se permutam num troca-troca rápido. É um festival de chifradas. E, ultimamente, a moda é o relacionamento entre homem com homem, mulher com mulher. E a quantidade de homossexuais cada vez aumenta mais.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Saudosamente... 10 amigos que eu não esqueço, que fazem falta:
Foto 1: Dagomar Macedo, Joaquim da Costa Pereira, Francisco Coimbra Lobato, Paulo Campos Corrêa, Lahire Cavalero e Everaldo Martins.
Foto 2: Arthur Brandão, João Vieira Cardoso, Wilson Fonseca e José Fernando dos Santos.

Leitorado

Meu caro Ercio, eu, Marcos Vasconcelos, morador do bairro de Batista Campos/Belém, juro que escutei esta conversa entre um eleitor e um pre-candidato a vereador nas eleições deste ano:
“De novo, cara, estás metido em política? E já é a terceira vez que te candidatas a vereador e nunca tivestes mais de 20 votos. Tú és abestado, mesmo, não tens vergonha, não?” - “Deixa eu te explicar e verás que eu estou certo. Em cada uma das três vezes como candidato, nunca recebi do meu partido, o PT, para a minha campanha (que não faço) menos de 30 mil reais que uso pra viajar com a minha família . Entendeu? - “Entendi, sim. E acho que o abestado sou eu, que pago os meus impostos para custear o tal Fundo Partidário. Tu estás certo, e vou votar em ti.”
Transmito aos familiares do professor Maurício Gomes Castanho, falecido hoje (23) em Santarém, as minhas condolências. Mauricio tinha 93 anos de idade. Descanse em paz, amigo.
Regrinhas que gente chique, gente bacana, deve observar em festas e jantares: "comer e beber de menos, falar de menos, se exibir de menos, permanecer menos". Quem ensina é a Danuza Leão.
Bolsonaro chama governadores de "exterminadores de empregos"

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a subir o tom contra os governadores.  Em entrevista para a TV Record, gravada pela internet, Bolsonaro chamou os governadores de exterminadores de emprego e que o povo vai saber que foi enganado por eles na crise do coronavírus.
— Você não me vê atacando nenhum governador, eles é que me atacam constantemente, fogem de sua responsabilidade e atacam governo federal. Brevemente, o povo saberá que foram enganados por esses governadores e por grande parte da mídia nesta questão do coronavírus.

Ao responder a pergunta sobre o que o governo federal estava fazendo contra o desabastecimento de alimentos e produtos nas cidades, o presidente disse que os governadores fantasiavam a crise.

— Estamos fazendo contato direto com os prefeitos, porque é lá que o povo vive e não na fantasia de alguns governadores. Já temos um problema. Os governadores são verdadeiros exterminadores de emprego. Essa é uma crise muito pior do que o próprio coronavírus vem causando no Brasil.
Segundo Bolsonaro, não é possível comparar o Brasil com a Itália no caso do coronavírus. O atraso do país europeu para tomar medidas contra a pandemia é apontado como exemplo a não ser seguido pelos demais países.

— Você não pode comparar Brasil com Itália. Eu pergunto a você: sabe quantos habitantes temos por quilômetro quadrado na Itália? São 200 habitantes por quilômetro quadrado. Na Alemanha são 230 habitantes. No Brasil, 24. Há uma diferença enorme entre esses países — disse Bolsonaro.
E voltou a dizer que a pandemia deve causar menos mortes que o surto de H1N1, ocorrido em 2009.

— O número de pessoas que morreram de H1N1 foi mais de 800 pessoas. A previsão é não chegar aí a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus.
A crise do novo coronavírus escancarou a falta de sintonia entre o governo Jair Bolsonaro e governadores do país. A sexta-feira foi marcada por troca de acusações públicas entre o presidente e os chefes dos Executivos do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB). Irritado com medidas restritivas impostas por governadores, como o fechamento de fronteiras interestaduais, Bolsonaro acusou os antigos aliados de usurpar suas competências.
Numa reação a medidas adotadas pelos chefes do executivo estadual, o presidente editou uma medida provisória determina que qualquer restrição excepcional e temporária de locomoção interestadual e intermunicipal seja embasada em fundamentação técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o texto, caberá ainda ao presidente indicar quais os serviços públicos e atividades essenciais que deverão ter o exercício e funcionamento preservados em meio à pandemia.
Amigos(as), não devemos esquecer as noções importantes de vida que são: FRATERNIDADE, SOLIDARIEDAFE , AMOROSIDADE.
Leitorado
De Luiz Miranda, bairro Umarizal/Belém:
“Ercio, há quem reclame dos saudosistas como nós,  mas eles têm que tirar o chapéu para as nossas boas lembranças de outrora, como por exemplo, o respeito que existia nas escolas entre alunos e professores(as). Hoje, moleques não só ameaçam, mas chegam a espancar seus professores. Antigamente, nenhum estudante tinha coragem de fazer isto. As escolas não tinham policiais para impedir desordem, porque tudo o que os colégios determinavam em termos de disciplina era obedecido. Os pais se faziam mais presentes na vida escolar de seus filhos, ao contrário do que ocorre atualmente. Eram inseridas nos boletins dos alunos, mensalmente, as notas de cada uma das disciplinas, o número de faltas ocorridas, o que permitia aos pais ou responsáveis dos estudantes tomarem conhecimento de seus desempenhos escolares. Tinha até nota de comportamento. Hoje, isto não é feito.”
Coronavírus: Senado lança manifesto

Um manifesto elaborado ontem (22) pela cúpula do Senado cobra ação integrada dos governos e poderes para enfrentar no país a pandemia do novo coronavírus.

Leia a íntegra do manifesto:
"Estamos enfrentando a maior crise da história recente de nosso país. Medidas sem precedentes estão sendo adotadas para superar a pandemia e outras, ainda mais severas, certamente deverão ser implantadas.
Neste momento, é vital que haja plena harmonia e integração entre todos os poderes públicos, de todas as esferas da federação. As ações devem ser coordenadas e integradas, de forma a otimizar os seus resultados, conforme a melhor orientação dos especialistas.
Devemos superar conflitos e discussões inoportunas. Acusações e mal-entendidos tem ocorrido com frequência nos últimos dias entre autoridades e as quais não nos levam a lugar nenhum, especificamente quanto ao controle da pandemia.
O povo brasileiro merece o melhor de todos nós. Com seriedade, equilíbrio, bom senso e, sobretudo, eficiência.
Não há sentido e nem espaço para protagonismo político ou ideológico; de se procurar culpados ou de atacar instituições. É hora de agir. Com urgência, responsabilidade, equilíbrio e competência.
O Senado é a Casa da federação. Temos a obrigação constitucional de representar os estados e velar pela harmonia federativa. Assim, o Senado Federal insta e apoia os governos federal, estaduais e municipais a buscarem pronta unidade de ação, de forma integrada e compartilhada, sem arroubos ou conflitos.
O Senado aguarda o diálogo construtivo entre estes poderes para a realização desta tarefa grave e urgente".
Assinam este manifesto:
Davi Alcolumbre
Presidente do Senado Federal;
Antonio Anastasia
Vice-presidente do Senado Federal.

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Pandemia da patifaria em tempos de coronavírus                                           
Por Alex Fiúza de Mello
"Um vírus expõe, em quinta dimensão, a decadência total da política no país.
Pessoas torcem para outras morrerem. Ativistas se alegram com a desgraça alheia. Tira-se proveito da tragédia coletiva para a disseminação de mais ódio num ambiente social já corroído pelos escombros de tanta frustração e desgraça.
Disputa-se até quem bate mais alto suas panelas, como se a guerra principal a ser vencida, no momento, fosse aquela das ideologias e das charlatanices.
A mídia, em artilharia pesada (e deliberadamente concertada), transforma o drama da epidemia biológica em “oportunidade tática” de ataque direcionado a seu “inimigo comum” – o presidente da República –, tentando personificar-lhe o mal em curso, para fins de desgaste e desestabilização política. Nessa sua leviana e sórdida mobilização, ignora o que há de mais básico na ética jornalística (honestidade e honra), preferindo rotular fatos ao invés de relatá-los, distorcendo a realidade por meio da disseminação de fake News, sem qualquer compromisso com o devido esclarecimento público e à contrapelo de sua mais nobre função.
Os que sempre sabotaram o país com suas práticas corruptas, agora fingem salvar, pelo discurso, a humanidade. E acusam os outros de seus próprios crimes e omissões, isentando-se em reconhecer, em suas fingidas frases de efeito, que os recursos financeiros roubados no passado são justo aqueles que fazem falta à rede pública de saúde no presente estado de emergência.
Corruptos notórios e contumazes aproveitam o momento de insegurança generalizada para se arvorarem os “verdadeiros” defensores da pátria e da república – que sempre vilipendiaram.
Presidentes de Poderes da República, a seu turno, em total desarmonia e notória dessintonia com o que determina a Constituição, conspiram em seus protegidos gabinetes e dão testemunho de sua verdadeira estatura política (de “pigmeus”), num momento em que a situação exige, dos governantes e autoridades, postura de estadistas e nobreza cívica.
Por tudo e muito mais, revela-se, em tempos de coronavírus – em toda a agudeza de sua extrema gravidade –, a natureza ordinária da mentalidade política brasileira; doentia em suas células; pandemia silenciosa que, há muito, ameaça de morte – ela sim! – a democracia e a república em terras verde-amarelas; causa principal da perpetuação do subdesenvolvimento crônico do país e de suas principais mazelas.
Sim, os brasileiros experimentarão, ao longo deste ano de 2020, duas guerras concomitantes e – graças à irresponsabilidade das ditas “elites” – indevidamente cruzadas, que marcarão a sua vida e a sua história, no presente e no futuro: a biológica (que se amplia e ameaça a todos) e a política (irracional e sem trégua) – ambas de nefastas consequências econômicas e sociais.
Enquanto o mundo todo se une para enfrentar um mortal inimigo comum, meios de comunicação e segmentos da classe política brasileira se unem para dividir e confundir a nação, aproveitando-se do impacto da ocasião para fazer politicagem da pior espécie.
Inoportunas acusações recíprocas entre os vários agentes políticos crescem em proporção geometricamente superior aos esforços conjuntos de combate à epidemia virótica. Ao invés da unidade de ações e intenções, o que se observa é o imperativo (incontido) da delação, do boicote e da discórdia – eivado de frustrações pessoais e de vinganças de botequim.
Tudo se afigura impróprio, vil e obsceno. Péssimos exemplos de autoridades públicas desfilam nas ruas e nas telas, revelando o verdadeiro “DNA” da classe dirigente do país. Arrogâncias e fanfarras, somadas a calúnias e difamação são as marcas de suas posturas imorais cotidianas.
Sob a lente de um microscópio “antropológico” – oportunizado por tal inusitado “laboratório” de comportamento coletivo –, o “vírus contagioso” da mentalidade política reinante é desvendado em toda a sua “genética”: oportunismo, ganância, egoísmo, demagogia, impostura, truculência, hipocrisia, populismo, ladroagem, corporativismo, etc. Nada de novo debaixo do sol; mas tudo revelado, como nunca, perante toda a sociedade, em lente de aumento.
À revelia das desavenças, contudo – e, mesmo, agravada por elas –, a pandemia do covid-19 avança, anunciando, a todo instante, que não é hora para palanque!
Que não é hora de se priorizar interesses eleitorais e partidários em prejuízo da urgência dos investimentos em saúde pública.
Não é hora de ministros do STF – num péssimo (e antirrepublicano) exemplo – usarem dinheiro público para vacinar contra a gripe a si próprios e a seus familiares, enquanto o Governo tenta tirar da cartola, com muito custo, recursos para reduzir os riscos da epidemia.
Não é hora de deputados, senadores e Governo disputarem quem manda mais no famigerado orçamento da (des)União, enquanto a sociedade agoniza ante a falta de respiradores nos hospitais e a aproximação de um colapso no sistema de atendimento público.
Não é hora, enfim, para vilezas e frivolidades.
Para quem pensa no futuro do país, esta crise deveria ser uma oportunidade, isso sim, para se rever condutas e valores.
Para se agilizar a aprovação das restantes reformas econômicas, travadas em sua tramitação, o que representaria uma resposta positiva do Congresso, à altura da magnitude da crise, com efeitos profiláticos de longo prazo – e servindo de exemplo para o mundo.
Da mesma forma, nessa ocasião, constituir-se-ia numa boa e republicana iniciativa a canalização dos volumosos recursos do atual Fundo Eleitoral para o reforço da luta contra a epidemia do coronavírus, numa demonstração, pelos parlamentares, de que, pelo menos nessas horas de aflição (ao menos nessas!), são capazes de pensar menos em si e mais no povo – a quem devem lealdade e o próprio mandato.
Pelo visto, porém, como os fatos têm revelado, para a classe política brasileira a luta pelo “poder” continua a ser prioritária sobre a luta pelo bem da sociedade – mesmo num momento de extrema gravidade, como o atual. Sempre os projetos de poder, em primeiro lugar (!); nunca os de sociedade – pelo que fica evidenciado que vivemos numa democracia sem república (aparência sem essência)!
Mas quiçá, apesar de tudo, como que num “milagre da vida”, todo esse drama indomável – e os seus efeitos catastróficos (como escombros de guerra) – seja necessário para encerrar esse ciclo de perversão da democracia brasileira – indevidamente classificado de “Nova República” –, ajudando a reformar valores e mentalidades, objetivos e prioridades. Quiçá!
Afinal, a esperança é, sempre, a última que morre…"

domingo, 22 de março de 2020

Mais um vez peço que não me mandem mensagens e figurinhas via SMS e aplicativo Messenger. Não tenho tempo de ler e responder. Meu contato (Whatsapp e celular) é 91989174477.

Hoje, bem cedinho, fui ao Supermercado situado perto de onde eu moro. Encontrei umas cem pessoas fazendo compras, algumas usando máscaras. Ao contrário do que vem sendo anunciado, não constatei a existência de álcool gel para uso dos clientes. E, por falar em álcool gel, um atendente me informou que ontem foram colocados à venda 300 frascos e que, após 20 minutos de serem postos nas gôndolas, sumiram  todos, levados por clientes, sem limitação de quantidade.
Editorial do Estadão:
Motivo de orgulho e otimismo
Na última semana, a pandemia do novo coronavírus trouxe notícias especialmente dolorosas para o País. Houve significativo aumento do número de pessoas infectadas e foram registrados os primeiros óbitos de brasileiros causados pela covid-19. Além disso, para conter o contágio do novo coronavírus, grande parte da população sofreu sérias restrições de circulação e de convívio. Tal quadro gera inúmeras consequências negativas sobre a atividade econômica e o bem-estar das famílias, muito especialmente daquelas com condições mais frágeis de trabalho e de renda. Não faz falta salientar as dificuldades: são muitos os prejuízos e as preocupações trazidas pela pandemia do novo coronavírus.

Diante desse quadro doloroso, é de justiça reconhecer a reação admirável de muitas pessoas, instituições e empresas que têm buscado minimizar, de forma solidária, criativa e responsável, os efeitos da crise para além dos seus problemas e questões particulares.

A recomendação de reclusão em casa, com a consequente diminuição de serviços e atividades econômicas, afeta a renda de profissionais liberais e trabalhadores informais, como diaristas, professores particulares e terapeutas. Para fazer frente a esse quadro, ganhou corpo uma ampla campanha de conscientização para que esses profissionais continuem sendo pagos, mesmo que eles não possam prestar nenhum serviço neste período, em razão do risco de infecção.

Outra frente de solidariedade foi empreendida por médicos e profissionais da saúde, eles mesmos afetados pela redução das consultas e fechamento de consultórios. Muitos desses profissionais se dispuseram a realizar o atendimento de forma remota, por meio digital, cobrando preços menores ou mesmo gratuitamente, de forma a que pacientes não fiquem desatendidos neste período.

A crise do novo coronavírus é também especialmente desafiadora para os pequenos empreendimentos. As restrições à circulação de pessoas trazem dificuldades adicionais de fluxo de caixa e de estoque a empresas que, em tempos normais, já enfrentam não pequenos obstáculos. Muitos empreendedores se mostraram especialmente responsáveis com seus funcionários, fornecedores e clientes, adotando medidas de cuidado e de assistência que vão muito além de suas obrigações legais.

Não é nada fácil que, no mês de março, quando se esperava a retomada de ritmo depois da marcha mais lenta típica de início do ano, negócios sejam obrigados a fechar as portas de suas lojas físicas. A situação é especialmente preocupante porque não há previsão segura de reabertura dessas lojas. Nesse cenário, empresas têm apresentado respostas criativas a clientes e parceiros, com uma comunicação transparente, reafirmando seu propósito e buscando novas formas de engajamento. Se esse empenho por assegurar a continuidade de empregos e serviços é, em qualquer situação, profundamente benéfico ao País, mais ainda o é em tempos tão turbulentos.

No cenário atual de incertezas e preocupações, é motivo de orgulho e otimismo constatar a reação corajosa de tantas famílias, instituições e empresas batalhando por levar adiante suas tarefas, seus negócios, seus sonhos. Não se trata de nenhum voluntarismo ingênuo. O que se vê, em muitos âmbitos, é a resposta madura de quem, encarando os obstáculos do momento atual, não cruza os braços passivamente.

Ainda que algumas autoridades não tenham se comportado à altura do cargo e das circunstâncias – outras muitas, deve-se reconhecer, atuaram com responsabilidade –, é um bálsamo constatar a capacidade de resiliência e superação de tantos brasileiros, diante de tão difícil situação. Esse modo de atuar demonstra não apenas a fortaleza de trabalhar e empreender em condições adversas, mas a capacidade e a sensibilidade de olhar o mundo para além dos problemas e circunstâncias pessoais. Se a pandemia do novo coronavírus expõe, por exemplo, graves deficiências do governo federal ou do sistema de saúde pública, ela também desvela o que há de melhor no País. Há esperança.
Editorial do jornal Folha de SP:

Solidários venceremos
Esta geração de brasileiros começa a atravessar um período de temor e privações para o qual não foi preparada pela vivência nem pelo treino. Milhões de famílias estarão progressivamente confinadas em suas residências nas próximas semanas. A liberdade de ir e vir, de sair para trabalhar ou estudar, de encontrar os amigos e de viajar será restringida severamente.
Uma vasta parcela dos
concidadãos arcará com sacrifício duplo. Sua renda, pouca, depende da circulação de pessoas e mercadorias e desabará. As reservas, se é que existem, vão se esvair depressa, e os programas tradicionais de auxílio governamental passam ao largo de tais circunstâncias.
Outro contingente de compatriotas, também desprotegido, expõe-se a risco elevado com a chegada da epidemia do novo coronavírus. Idosos e indivíduos portadores de outras enfermidades sujeitam-se a sofrimento prolongado nas emergências e ao risco maior de morte se forem infectados.

É para resguardar os mais vulneráveis — seja da violência do patógeno, seja da depauperação — que toda a sociedade agora deveria se mobilizar.
Mudar os hábitos, delegar poderes limitada e temporariamente maiores às autoridades, entregar-se a jornadas extenuantes e arriscadas como têm feito os profissionais da saúde e reduzir a atividade produtiva resultará plenamente recompensador se, ao final dessa dolorosa estrada, muitos brasileiros houverem sido poupados da morte e da miséria.

Olhar para o outro que sofre e estender a mão é exercício que há de fazer bem à comunidade. Num país em que iniquidades abismais convivem desde sempre com a indiferença —quando não cumplicidade— das elites e dos governantes, um choque como esse poderá ter consequências duradouras.
Que se elevem recursos e esforços coletivos na emancipação de dezenas de milhões hoje condenados à ignorância e à baixa renda. Que cresça a intolerância a privilégios concedidos a poucos pelo Estado.
Que se cobrem dos políticos eficiência, respeito ao conhecimento científico e responsabilidade com o bem-estar desta e das futuras gerações de brasileiros.
A epidemia acaba, mas a solidariedade não vai embora e poderá transformar o Brasil.
Ontem, no meu retiro caseiro, preocupado com a pandemia do coronavírus, conversei por telefone com um dileto amigo, residente em Santarém, comerciante bem-sucedido e considerado, na cidade, um marido exemplar. Não sabem que ele é um tremendo enganador, daqueles que pulam a cerca de mansinho, na manha, sem deixar vestígios.

Disse-me que está ´de caso` com uma bela morena, novinha, e pelo menos umas duas ou três vezes por semana se manda para Alter do Chão no final da tarde e fica lá até por volta das dez da noite, bebericando um bom vinho e sendo acarinhado pela sua ´menininha.

Coitado, pensa que está abafando. Ignora que a sua ´santa` mulher também não deixa por menos e, quando ele está ausente, se entrega aos afagos de um vigoroso ´ricardão`. Isto é o que está na boca-do-povo, principalmente, no senadinho da Garapeira Ypiranga. Da minha parte, como diz o Lula: não vi nada, não sei de nada...
Mulher, qual a sua opinião sobre o que diz a cearense, autora do texto.
Li, no Portal da Família, e achei por bem republicar aqui, o artigo abaixo, que traduz o pensamento de uma mulher cearense, que certamente trabalha fora de casa, cumpre rígidos horários, é mal remunerada, enfim, sofre com as muitas exigências da vida moderna.

Desabafo de uma mulher rebelde..

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz ideia de reivindicar direitos à mulher, e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, frequentando saraus... A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconsequentes com ideias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha mana? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos..., que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Por quê, me digam, por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com a "macharada"? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo. Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o celular no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações. Viramos supermulheres, continuamos a ganhar menos do que eles.

Pense bem e me responda: não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega! Pra mim, chega! Eu quero é alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar e me mande flores com cartões cheios de poesia. Vocês pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?
Sabem quem está aniversariando hoje? É o ARNOLDO GUIMARÃES, um cara bacana, muito benquisto em Santarém.
Amigão, parabéns!
Hoje (22) é o Dia Mundial da Água
Se todos soubessem o valor e a importância que tem a água para nossa vida, não a desperdiçariam tanto. 

sábado, 21 de março de 2020

OS ENCANTOS DE SANTARÉM
Autor: Emir Bemerguy, meu irmão - setembro/1966

"Um desejo muito antigo
Eu guardava só comigo,
Jamais falei a ninguém:
Era compor um poema
Que tivesse como tema
A querida SANTARÉM.

Se dispunha de ocasião,
Faltava-me inspiração
E os tais versos não saíam...
Fiz algumas tentativas
Enfadonhas, cansativas,
Que só me desiludiam.

De qualquer modo, começo,
E que me inspire a Deus peço
Em comovida oração.
Quero ao papel transportar
A ternura singular
Que trago no coração.

Tenho visto muita gente
Que aqui chega, de repente,
Dizendo que não demora,
E fica tão fascinada
Por nossa terra encantada
Que não quer mais ir embora.

Mas qual será o motivo
Desse fascínio intensivo
Que se exerce sobre nós?
É a beleza da cidade,
A grande hospitalidade
Do povo do Tapajós!

São as praias, as morenas,
Os arraiais, as novenas,
As festas, as tradições!
São as conversas amigas,
Sem rancores, sem intrigas,
Que cativam corações.

É este CÉU, são as MATAS,
O RIO AZUL, as CASCATAS,
O excesso de luz e Sol
É o CREPÚSCULO BONITO
Com seu encanto infinito,
É a LINDEZA DO ARREBOL!

E que dizer desta LUA
Que ilumina a minha rua
Com seus raios cor de prata?
Como cantar a poesia
Que comove, que extasia,
Das noites de serenata?

Ninguém tem, como nós temos,
Essas canções que devemos
Ao ISOCA e a seu piano,
Melodias inspiradas,
Com paixão interpretadas
Por EXPEDITO TOSCANO.

E nas noites de luar,
Pelas ruas a cantar
Tristes valsas com carinho,
Pode-se ouvir ternamente
A voz bela e diferente
Do boêmio MACHADINHO.

Nos festejos de São João
Ninguém perde ocasião
De assistir um boi-bumbá,
De tomar banho cheiroso
Pra conjurar o Tinhoso
E de beber Tarubá.

Temos lendas fascinantes,
Estórias impressionantes
De BOTO e de CURUPIRA,
Da COBRA GRANDE terrível,
Do UIRAPURU, lenda incrível,
Que ninguém diz ser mentira.

Há conversas de assombrar
Contadas pra amedrontar
Crianças de toda idade:
Contos d'almas do outro mundo,
De índio e bicho do fundo,
De mandinga, de maldade.

Nas LETRAS e na PINTURA,
Na MÚSICA faz figura
A gente de Santarém.
Nos ESPORTES, na CIÊNCIA,
Com brilho, com inteligência,
Sempre se destaca alguém.

Santarém dos DIAS FORMOSOS,
Dos CARROS-DE-BOIS morosos,
Do PAUMARI e da CACHAÇA,
Do FUTEBOL consagrado
Do “SÃO RAIMUNDO” afamado,
Do “SÃO FRANCISCO” de raça!

Ó Santarém das modinhas,
Das rezas, das ladainhas,
De tanta superstição!
Teu hino, cara cidade,
- “CANÇÃO DA MINHA SAUDADE”
Tem beleza de oração!

Já tiveste ZÉ AGOSTINHO,
JOAQUIM TOSCANO e seu pinho,
Suas serestas ao luar...
E houve aqui nesta zona
O violão bom de JOÃO FONA
Que eu hei de sempre lembrar.

Santarém, tu tens ALDEIA,
PRAINHA e COROA DE AREIA,
Alvinha como ela só...
Tens TRAPICHE reforçado,
AEROPORTO e MERCADO,
CAISINHO e “VILA ARIGÓ”!...

O “CENTRO RECREATIVO”,
O “BAR MASCOTE” festivo,
A velha USINA DE LUZ,
A MATRIZ de tantas preces
Feitas por ti, que as mereces,
À Santa Mãe de Jesus.

O CASTELO, o SEMINÁRIO,
A PRAÇA DO CENTENÁRIO,
Esse logradouro chique;
A “FORTALEZA”, engraçada,
Sem canhões e sem mais nada
Que seu nome justifique...

Ali vejo a PREFEITURA,
Os CORREIOS, PRELATURA,
E essa PRAÇA DAS MISSÕES.
Nossa “RÁDIO EDUCADORA”
Tem sua força propulsora
No verbo de OSMAR SIMÕES.

Tens o NINITO VELOSO,
PAULO RODRIGUES famoso,
Com talento como quê!
PADRE MANUEL, o poeta,
Primorosíssimo esteta,
E tens... ZECA BBC!

Ah! Teus gráceis APELIDOS
Originais e queridos '
São famosos por aí.
QUICÉ, XIXITO, SATUCA
POJÓ, MINGOTE, BILUCA:
DORORÓ, MAMÁ, GIGI!

Sei de planos colossais
Epopéia em matagais!
Quem viver, porém, verá
Essa estrada faraônica
- A vital TRANSAMAZÔNICA
E a SANTARÉM-CUIABÁ!

Vê-se aqui muitocolégio
Saber não e privilégio
De ninguém (ó coisa rara!):
O “BATISTA”, o “ESTADUAL”,
Nossa “ESCOLA COMERCIAL”
“DOM AMANDO” e “SANTA CLARA”.

Raras coisas nesta vida
São gostosas como a ida
Em noites de Lua cheia
A “VERA PAZ” afamada
Pra comer uma peixada
Sobre o alvo chão de areia.

E se há um violão
Ponteando uma canção
Como fundo musical,
A felicidade é tanta
Que a gente até se espanta,
Pensando não ser real...

Olhar o “ENCONTRO DAS ÁGUAS”
É remédio para as mágoas
Do coração espantar.
Um mergulho em Cambuquira
Tristezas d'alma retira
E pro corpo é salutar.

De tempo não mais disponho
Pra falar (fico tristonho)
Na “SALVAÇÃO”, no “IRURÁ”,
Na “MARIA JOSÉ”, essa praia
Onde se faz Piracaia,
No MAPIRI, no MAICÁ.

SANTARÉM, te quero tanto
Que neste modesto canto
Não pude bem expressar
Todo o afeto comovente
Que em meu peito está presente,
Cada vez mais a aumentar.

E, no final desta ode,
Peço a Deus - sei que Ele pode
Escutar minha oração:
Abençoai nossa gente,
Conservai-a sempre crente

  1. Na VIRGEM DA CONCEIÇÃO!"