Rodrigo Maia pede 'ordem legal' a apoiadores de Bolsonaro após agressões a jornalistas
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste domingo (3) que as instituições democráticas imponham "ordem legal" a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, aos quais acusou de confundirem fazer polítca com "tocar o terror".
"Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles", disse no Twitter. "Minha solidariedade aos jornalistas e profissionais de saúde agredidos. Que a Justiça seja célere para punir esses criminosos", emendou.
Milhares de manifestantes pró-governo fizeram carreata neste domingo (3) na Esplanada dos Ministérios, gritando palavras de ordem contra o presidente da Câmara e contra o Supremo Tribunal Federal. O ato, que contou com a participação de Bolsonaro, terminou em agressão contra jornalistas que faziam cobertura do evento.
"No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade. O caminho será mais duro, mas a democracia e os brasileiros que querem paz vencerão", escreveu Rodrigo Maia.
Os ministros do Supremo Tribunal Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia também repudiaram as agressões.
"É inaceitável, é inexplicável que, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, ainda tenhamos cidadãos que não entenderam que o papel da imprensa", disse Cármen Lúcia. "Não há dignidade sem liberdade. E não há liberdade sem sermos informados sobre o que acontece. Esse é um papel que a imprensa cumpre superiormente, por ser seu dever e por garantir a liberdade de cada um de nós", completou Cármen Lúcia.
"Dia da liberdade de imprensa. Mais que nunca precisamos de jornalismo profissional de qualidade, com informações devidamente checadas, em busca da verdade possível, ainda que plural. Assim se combate o ódio, a mentira e a intolerância", postou Barroso no início da tarde em uma rede social", postou Barroso em uma rede social.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, criticou o discurso de Bolsonaro, que disse durante a manifestação ter chegado ao "limite" quanto a entraves no seu governo.
"Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana, porque chegamos no limite, não tem mais conversa. Daqui pra frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição. não tem mais conversa", disse o presidente.
Santa Cruz rebateu dizendo que a Constituição vale para todos, inclusive e sobretudo para Bolsonaro.
“Os limites que existem são os da Constituição, e valem para todos, inclusive e sobretudo para o presidente. A única paciência que chegou ao fim, legitimamente e com razão, é a paciência da sociedade com um governante que negligencia suas obrigações, incita o caos e a desordem, em meio a uma crise sanitária e econômica.”
Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ao menos dois repórters e dois fotógrafos dos veículos Folha de São Paulo, Poder 360, Estadão e Os Divergentes foram agredidos com "socos, empurrões e pontapés" neste domingo.
As entidades dizem que repudiam o ocorrido e pedem que as forças de segurança impeçam atos de violência contra os profissionais, principalmente durante as manifestações públicas. Afirmam ainda que "ofensas cotidianas à imprensa" feitas pelo presidente mobilizam o ódio e os ataques.
(Fonte: CNN Brasil)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste domingo (3) que as instituições democráticas imponham "ordem legal" a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, aos quais acusou de confundirem fazer polítca com "tocar o terror".
"Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles", disse no Twitter. "Minha solidariedade aos jornalistas e profissionais de saúde agredidos. Que a Justiça seja célere para punir esses criminosos", emendou.
Milhares de manifestantes pró-governo fizeram carreata neste domingo (3) na Esplanada dos Ministérios, gritando palavras de ordem contra o presidente da Câmara e contra o Supremo Tribunal Federal. O ato, que contou com a participação de Bolsonaro, terminou em agressão contra jornalistas que faziam cobertura do evento.
"No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade. O caminho será mais duro, mas a democracia e os brasileiros que querem paz vencerão", escreveu Rodrigo Maia.
Os ministros do Supremo Tribunal Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia também repudiaram as agressões.
"É inaceitável, é inexplicável que, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, ainda tenhamos cidadãos que não entenderam que o papel da imprensa", disse Cármen Lúcia. "Não há dignidade sem liberdade. E não há liberdade sem sermos informados sobre o que acontece. Esse é um papel que a imprensa cumpre superiormente, por ser seu dever e por garantir a liberdade de cada um de nós", completou Cármen Lúcia.
"Dia da liberdade de imprensa. Mais que nunca precisamos de jornalismo profissional de qualidade, com informações devidamente checadas, em busca da verdade possível, ainda que plural. Assim se combate o ódio, a mentira e a intolerância", postou Barroso no início da tarde em uma rede social", postou Barroso em uma rede social.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, criticou o discurso de Bolsonaro, que disse durante a manifestação ter chegado ao "limite" quanto a entraves no seu governo.
"Peço a Deus que não tenhamos problemas essa semana, porque chegamos no limite, não tem mais conversa. Daqui pra frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição. não tem mais conversa", disse o presidente.
Santa Cruz rebateu dizendo que a Constituição vale para todos, inclusive e sobretudo para Bolsonaro.
“Os limites que existem são os da Constituição, e valem para todos, inclusive e sobretudo para o presidente. A única paciência que chegou ao fim, legitimamente e com razão, é a paciência da sociedade com um governante que negligencia suas obrigações, incita o caos e a desordem, em meio a uma crise sanitária e econômica.”
Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ao menos dois repórters e dois fotógrafos dos veículos Folha de São Paulo, Poder 360, Estadão e Os Divergentes foram agredidos com "socos, empurrões e pontapés" neste domingo.
As entidades dizem que repudiam o ocorrido e pedem que as forças de segurança impeçam atos de violência contra os profissionais, principalmente durante as manifestações públicas. Afirmam ainda que "ofensas cotidianas à imprensa" feitas pelo presidente mobilizam o ódio e os ataques.
(Fonte: CNN Brasil)
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