MESMA ENGANAÇÃO...
Me contaram ontem que aqui em Belém, onde moro há quase 40 anos, os gigolôs, as cafetinas, as agências de intermediação de garotas de programa oferecem à sua clientela, estudantes de colégios particulares e de universidades para relações sexuais, sempre avisando que o cachê é mais caro. Para que o negócio dê certo, eles dispõem de fardamentos para serem usados pelas supostas colegiais e universitárias que, na verdade, são garotas de programas.
Lembrei-me, então, de um famoso motorista que, nos anos 60, em Santarém, dirigia um veículo de aluguel, modelo Rural Willis, fazendo ponto na Praça da Matriz e que guardava no porta malas do seu carro, um uniforme idêntico ao que era usado por alunas de um tradicional Colégio da cidade e, quando chegava alguém de fora, ele fazia a seguinte oferta: quer sair com uma estudante, novinha, brotinho cheirando a leite? Se o visitante, o turista, aceitasse a proposta, logo eram combinados o preço, o local e horário para a entrega da mercadoria.
O tal motorista ia direto ao Trem ou Sombra da Lua, onde residiam as "raparigas" (assim eram chamadas as "garotas de programa" de hoje), escolhia uma entre as mais bonitinhas, mais jeitosinhas, e fazia com que ela vestisse a farda, transformando-a em uma autêntica e singela menina de colégio. Em seguida, iam buscar o contratante e o casal era levado para fazer a prova final, em um dos quartos da casa da Maria Moraes, o motel da época, e o único da cidade. A falsa estudante, experiente e caprichosa, não decepcionava, sempre tirava 10, com louvor, em todas as matérias e posições.
Eu garanto! Este fato é verdadeiro. Mas, não direi o nome e nem o apelido desse motorista enganador, porque há muito tempo já está lá em cima, pagando os seus pecados.
Nada de pecado, era um grande prestador de serviço.
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