FUNDAÇÃO SESP
(Relato histórico enviado por Neyde Paixão)
"Antes de ser colégio, o Dom amando era um hospital (São José), onde dona Gracil Miranda ia observar os profissionais da saúde e assim surgiu o desejo de ser uma delas. Então, fez o curso da Cruz Vermelha em Belém e lá estagiou no Exercito, quando surgiu o boato de que a Fundação SESP iria se instalar em Santarém, sua terra natal. Conseguiu se inscrever, juntamente com muitas outras pessoas, no curso ofertado por esta instituição de saúde. As instrutoras eram enfermeiras vindas do Rio de Janeiro.
Em 1942 se instalou, em Santarém, o escritório da Fundação SESP. Profissionais da saúde faziam o atendimento nas casas de familias residentes nos bairros da cidade porque o prédio do Hospital do Sesp ainda não estava pronto. Só foi inaugurado e começou a funcionar em 1945 para dar assistência médico/hospitalaro aos Soldados da Borracha. Como a demanda era grande foi necessário contratar mais auxiliares e, para habilita-los, foi realizado um curso em Santarém. Entre novos profissionais da saúde, admitidos, estavam Luzilda Paixão, Rock, Paulina, Joãozinho, Lelé, Vilaní, João Motorista, Britão, Hilario, Claice e outros. Eram vários setores dentro do Hospital da Fundação Sesp: Bloco Cirúrgico, Maternidade, etc.
O primeiro medico foi o Dr. Brasilino. Depois surgiram o Dr. Maia, Dr. Cid, Dr. Pena, Dr. Martins e outros. Em 20 anos de FUNDAÇÃO SESP o governo brasileiro em nada ajudou para mante-lo funcionando. Comerciantes santarenos realizavam festas e jogos para arrecadação de fundos para esse projeto. Já nos governos dos presidentes Ernesto Geisel e Médici houve uma melhora, pois os mesmos enviaram verbas pra custear as despesas da FUNDAÇÃO SESP. A "FAMILIA SESPIANA" contava com o SESP CLUBE, onde os funcionários e seus familiares participavam de eventos sociais (festas de Natal e de Carnaval). Contavam, também, com uma quadra esportiva".
Obs: Informações prestadas por dona Gracil Miranda.
Fotos: Hospital do Sesp; profissionais da saúde, com farda da Cruz Vermelha; médico Everaldo Martins, Britão e Gracil no Centro Cirúrgico do hispital; dona Gracil no tempo em que trabalhou como enfermeira do Sesp e a enfermeira Luzilda Paixão.
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