REMISTAS, VALE A PENA LER...
Análise sobre o Remo – 2020/2021
Por Ronaldo Passarinho (Grande benemérito e ex-diretor jurídico, diretor de futebol e vice-presidente do Remo. Advogado e ex-deputado estadual)
"Como em toda atividade que é dirigida por humanos, a gestão de Fábio Bentes teve êxitos expressivos e fracasso retumbante. Fábio cumpriu com exemplar assiduidade o acordo feito pelo Milton Campos, Domingos Sávio, Ângelo Carrascosa e Manoel Ribeiro com a Justiça do Trabalho. O Remo estava sempre ameaçado a perder parte de seu valioso patrimônio, além dos bloqueios de patrocínios. Apoiado por ações do governador Helder em prol do nosso futebol, Fábio agregou ao Remo um excelente local para o nosso CT, no Outeiro.
Ressalte-se a construção do NASP, fruto do idealismo do excelente trabalho do médico Jean Klay, sem olvidar médicos como Ricardo Ribeiro, Aderson Lobão que atendiam nossos atletas em suas clínicas. Hoje, o NASP é um mini hospital, com serviço odontológico à disposição dos atletas e funcionários.
Mas, o carro-chefe de um clube de massa é o futebol. Necessário se proclamar sempre a importância do Fenômeno Azul de onde vieram 33 jovens com o projeto “Retorno do Rei ao Baenão”, passo importante para a recuperação do nosso estádio, destruído desde 2015. No início do ano, tivemos a alegria do acesso à Série B. Daí em diante perdemos substância com a perda do campeonato e, no final do ano, a dolorosa queda para a Série C. Em termos financeiros, a conquista da Copa Verde minora um pouco os prejuízos. Quem dirige o futebol sempre vai ter contratações frustrantes. O fundamental é acertar bem mais do que errar. No Remo, a grande maioria das contratações foram desastrosas.
Por fim, dizem que todo o brasileiro é “técnico de futebol”. Sem fugir à regra, entendo que temos uma base razoável para a disputa do campeonato regional. Claro que precisamos de alguns jogadores. Gostaria de ver o Artur, de excelente compleição física, como primeiro volante, o antigo “cabeça de área”.
Precisamos de pontas velozes como o Ronald, que só foi titular no último jogo.
Aos 83 anos de idade, recomendo aos dirigentes que calcem “as sandálias da humildade”. Vamos todos honrar nosso pavilhão sagrado."
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