A Internet desempenha papel importante na guerra dos sexos. Basta apenas o internauta entrar nas salas de bate-papo para conhecer pessoas, fazer amizades, paquerar, arranjar companhia. Se na paquera “ao vivo”, cara-a-cara, olho-no-olho, a aparência é fundamental, conta muito, nas conversas on-line se torna um mero detalhe. Quando os encontros são marcados, o homem passa a viver a expectativa , a ansiedade, a fantasia, a esperança, imaginando o perfil da pessoa conquistada, ou seja, se ela é gorda ou magra, loira ou morena, alta ou baixa, bonita ou feia, solteira ou casada, rica ou pobre, jovem ou não. Essa expectativa também vive a mulher em relação ao homem. O encontro, quando acontece, é sempre uma surpresa agradável ou péssima, horrível, mesmo."
Gente tarimbada nessas aventuras virtuais aconselha: “Nos papos on-line, desconfie de quem pergunta muito e revela pouco sobre si mesmo(a). E, sobretudo, jamais acredite em tudo o que está escrito nas respostas. Confie, desconfiando”. Ninguém pode ser tão ingênuo para não admitir que numa conversa entre desconhecidos não possa haver boa dose de mentira e homens e mulheres de péssimo caráter. O recado está dado, mas, se quiser, enfrente os riscos, porque às vezes, as conquistas e os relacionamentos descolados pela telinha do computador, dão certo, valem a pena. Resolvem situações do tipo que é contada por uma internauta: “Cheguei a um ponto em que não tenho mais paciência e nem idade para ficar contando a história da minha vida ou tentando mostrar pessoalmente o quanto sou legal, para um Zé Ninguém que eu tenha conhecido numa balada ou num barzinho da moda. Pela Internet consigo peneirar as pessoas que procuro e que me interessam, que pensam como eu, que querem o que eu quero: ser feliz na cama e na vida inteira, bem juntinhos”.
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