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domingo, 2 de janeiro de 2022

 LEITORADO

De Viviane Moura, paraense, reside em Belo Horizonte/MG:

"Ontem, conversando com minha neta de 16 anos, ela ficou abismada quando lhe contei que em um passado não muito distante, anos 60, por exemplo, não eram usadas, e não sei bem se existiam, seringas e agulhas descartáveis para aplicação de injeção. As seringas eram de vidro e, antes de seu uso eram esterilizadas em água quente. 

O farmacêutico era o "médico da família" (não só nas pequenas cidades do interior mas, também, nos bairros populares das grandes). Ele é que realmente tratava dos males corriqueiros da saúde dos moradores. E a farmácia era o "consultório", o "ambulatório", o "Pronto Socorro", etc. da comunidade. A aplicação de injeção era um dos trabalhos mais "requisitados". Se o doente não pudesse se deslocar, certamente com toda boa vontade lá ia nosso amigo até sua casa. Por isso, geralmente, o farmacêutico, o enfermeiro, eram pessoas extremamente queridas por todos. Lembram disto?"

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