GRATA LEMBRANÇA
Quando eu era jovem, solteiro, e trabalhava no Basa e na Rádio Rural, em Santarém, meu aniversário era festejado na casa dos meus pais, no Caisinho, assim: às 13h aos meus colegas bancários era servido almoço e as conversas regadas com muita "gelada", rolavam até por volta das 16h. À noite, eram recepcionados os radialistas que não deixavam de levar um boi e um pássaro que eram contratados e pagos por eles, para dançarem na frente da nossa casa, fazendo a alegria de adultos e crianças. Aos presentes eram servidas comidas e bebidas típicas da quadra junina (munguzá, tacacá, tarubá, bolos de diversos sabores e os deliciosos refrescos feitos e doados em grande quantidade pelo meu saudoso amigo Braúlio. E tudo isto rolava até um pouco antes da meia noite, e haja cerveja gelada e cuba-libra que a moçada consumia sem moderação. Tudo terminava em paz, sem problema algum, mas mesmo assim, o delegado Avelino Almeida, meu amigo, sempre mandava uns dois soldados para ficarem, discretamente, por perto da minha casa para agirem se fosse preciso, afinal, parte da festa era reallzada em via pública.
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