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sábado, 7 de janeiro de 2023

 SANTARÉM DA SAUDADE

É uma pena! A praga das drogas, hoje, atinge pessoas de todas as idades, de ambos os sexos e de todas as camadas sociais, com predominância no meio da juventude, nas escolas, nas universidades, nas baladas, enfim, em toda parte. Mas, não era assim... Prova disso é que a molecada, a rapaziada, os adultos do meu tempo, em Santarém, não davam valor, não eram usuários e até desconheciam os tipos de drogas e seus efeitos maléficos. A garotada gostava mesmo era de empinar papagaios, de jogar “peladas” nos quintais, nas praias ou no meio da rua, disputar jogos de botão, de peteca, e fazer rodar piões. Os mais “taludos” curtiam festinhas, Cinema Olímpia, namoricos sem muita liberdade de sair sozinhos com os “brotinhos”. Os adultos adoravam uma serenata, cuba-libre, assistir ao Rai x Fran no Estádio Municipal, dançar no Centro Recreativo, Santarém Clube, Veterano, Flamengo e outros clubes e curtir as noitadas na Fuluca, no Vai-Quem-Quer, na Sombra da Lua e no Trem, na companhia das disputadíssimas raparigas disponíveis nessas boates e que depois de conquistadas eram levadas para a casa da Maria Moraes (o motel da época) para “fazer amor”. Tudo numa boa, sem drogas e sem risco de AIDS. Tempo bom.

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