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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

 LEITORADO

De Viviane Moura, paraense, reside em Belo Horizonte/MG:

"Ontem, conversando com minha neta de 16 anos, ela ficou abismada quando lhe contei que em um passado não muito distante, anos 60, por exemplo, não eram usadas, e não sei bem se existiam, seringas e agulhas descartáveis para aplicação de injeção. As seringas eram de vidro e, antes de seu uso eram esterilizadas em água quente. O farmacêutico era o "médico da família" (não só nas pequenas cidades do interior mas, também, nos bairros populares das grandes). Ele era quem tratava dos males corriqueiros da saúde dos moradores. E a farmácia era o "consultório", o "ambulatório", o "Pronto Socorro", etc. da comunidade. A aplicação de injeção era um dos trabalhos mais requisitados. Se o doente não pudesse se deslocar até ele, lá ia o farmacêutico até sua casa. Quem fazia isto pra minha família era o Phebus Dourado. Lembram disto?"

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