SANTARÉM DA SAUDADE...
Do Caisinho, no início da rua 15 de Novembro, no centro de Santarém, eu não esqueço, e tenho muitas e boas lembranças do pequeno cais, de onde partiam e chegavam, às dezenas, os barcos que faziam linha pelos rios Tapajós e Amazonas. Era também área residencial. E eu (Ercio) morei lá por muitos anos com meus pais e meus irmãos, em uma casa modesta, tendo como vizinhos as famílias do Joaquim da Costa Pereira e do Domingos Matos. Mais adiante, morava o casal Osvaldo e Célia Carneiro e os seus filhos - Celivaldo, Jeso, Fabiano e outros, donos do Mercadinho Abaeté. Lá morou também o casal Arinos e Miriam Pereira. Tinha o Salão Ventania com os barbeiros Noronha, Alberto e Peruano. O Clementino Santana Lima e a esposa Aparecida, em seu restaurante, vendiam açaí maravilhoso. Detalhes: 1) o Caisinho desapareceu e, em seu lugar surgiu a atual Avenida Tapajós. 2) apesar do grande movimento de chegada e saída de embarcações de pequeno porte e fluxo intenso de pessoas durante o dia e à noite, dormíamos com as janelas abertas e sem grades, para usufruirmos da brisa gostosa do rio Tapajós. Jamais fomos importunados por ladrões, assaltantes, gangues, drogados, enfim, a tranquilidade imperava não só no Caisinho, mas em quase todos os lugares da querida cidade de Santarém. Tenho muita saudade daquela época.
(Foto: Atracado ao cais, o barco Santa Maria, do Seu Leonel Neves, que fazia a linha Santarém-Alenquer).

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