GRATA LEMBRANÇA
Na década de 70, em Santarém, o sonho de consumo da “Jovem Guarda”, era possuir uma Vespa ou Lambreta. Eu tinha a minha, muito potente, de fabricação alemã, uma das muitas que os padres franciscanos vendiam, após uns dois ou três anos de uso. Nos fins de semana, juntava-me aos amigos lambretistas e fazíamos divertidas excursões para participar de festas dançantes em Belterra. E,
"Lembro com muita saudade
Daquele bailinho
Onde a gente dançava
Bem agarradinho
Onde a gente ia mesmo
É pra se abraçar
E por mais
Que você se esquivasse
Eu tinha certeza
Que no fim do baile
Na minha lambreta
Contente pra casa
Eu ia te levar
E ao chegar em tua casa
Em frente ao portão
Um beijo, um abraço
Minha mão, tua mão
Com medo que o velho
Pudesse acordar
A pílula já existia
Mas nem se falava
Pois nos muitos conselhos
Que tua mãe te dava
Tinha um que dizia:
"Só depois de casar"
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