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sábado, 15 de outubro de 2011

Frente contra a divisão do Pará começa campanha

Integrantes da Frente contra Divisão do Pará começaram ontem a campanha de esclarecimento da população de Belém sobre importância do pleito. Com bom humor e ao som de um trio elétrico, os integrantes defenderam a não divisão do Pará com vistas à criação dos Estados do Tapajós e Carajás. "Essa é a eleição mais importante para o eleitor paraense", afirmou o deputado federal Zenaldo Coutinho, que coordena a campanha da Frente, ressaltando que em Belém e municípios do interior do Estado a receptividade da defesa da união do Pará tem sido positiva.

Zenaldo argumentou que no plebiscito de 11 de dezembro o eleitor paraense não vai votar em candidatos para mandatos de quatro ou oito anos. "O eleitor vai definir o destino dele, dos filhos e dos netos. Será a eleição mais importante da sua vida", observou. Para Zenaldo Coutinho, a partir das informações veiculadas nas mídias e na campanha, as pessoas nas cidades paraenses se mostram atentas e convencidas para a "gravidade das consequências da divisão". Zenaldo Coutinho afirmou que os eleitores devem estar bem atentos para a votação de dezembro, porque, segundo o parlamenter, este será o terceiro momento histórico no Estado: o primeiro foi a adesão do Pará à Independência do Brasil e o segundo, a Cabanagem.

A campanha pela não divisão terá momentos de convencimento na praça da República hoje e amanhã. Nesse processo de convencimento dos eleitores, são entregues adesivos para carros e material informativo, em um clima de música e conversas com os cidadãos nas vias públicas.

Na Doca de Souza Franco, desde o começo da noite, os integrantes da campanha abordaram pessoas nas paradas de ônibus, motoristas de carros de passeio, ônibus e transporte alternativo. "Eu trabalho em uma empresa em Barcarena que atua com minérios, e com a divisão o minério vai ficar mais caro. Então, eu sou contra a divisão do Pará", afirmou a funcionária pública Thayse Nascimento.

Tribunal eleitoral recebe as primeiras prestações de contas

As quatro frentes que estão atuando no Plebiscito sobre a divisão do Pará que vai ocorrer no dia 11 de dezembro já arrecadaram mais de R$ 110 mil em um mês de campanha nas ruas. Deste total, R$ 87,2 mil foram declarados pela Frente Pró-Tapajós. Os números fazem parte da 1ª prestação de contas parcial que foram entregues no último dia 11 ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE).

De acordo com os dados da Frente Pró-Tapajós, presidida pelo deputado Lira Maia, todos os recursos financeiros arrecadados são provenientes de doações de pessoas jurídicas. E o único gasto declarado até então foi de R$ 24,90, referente a encargos financeiros e taxas bancárias.

Em segundo lugar está a Frente contrária ao Estado do Carajás, presidida pelo deputado Zenaldo Coutinho, que declarou ter arrecadado R$ 16,5 mil. Destes, R$ 10,5 mil foram em doações de pessoas físicas, e R$ 6 mil em recursos estimáveis em dinheiro por pessoas jurídicas. O relatório mostra que as maiores despesas da Frente foram na locação de imóvel para instalação do comitê e também na publicação de material impresso, perfazendo um total de gastos de R$ 14 mil.

Já a Frente contra a criação do Estado do Tapajós, do deputado Celso Sabino, declarou ao TRE ter arrecadado apenas R$ 6,4 mil, a maioria proveniente de doações de pessoas jurídicas. No rol das despesas, R$ 4,9 mil foram para locação de bens imóveis e R$ 1,5 mil na produção de jingles, vinhetas e slogan.

A Frente Por um Pará mais forte (Pró-Carajás), do deputado João Salame, declarou nesta primeira prestação de contas parcial não ter tido nenhum tipo de arrecadação ou gasto. De acordo com a assessoria da Frente os dados só serão informados posteriormente. A coordenadora de auditoria do TRE, Herika Sodré, explicou que esta primeira prestação de contas parcial não tem autonomia para rejeitar as contas de campanha de nenhuma das frentes, mas o de contribuir para o controle social das campanhas.

"Mas pode ensejar ressalvas. Esta prestação de contas parcial visa contribuir para o controle social, para que a sociedade saiba quanto está sendo gasto no decorrer da campanha e também para que a Justiça Eleitoral confronte com os dados que serão informados na prestação de contas final", explicou Hérika.

A próxima prestação de contas parcial deve ser entregue no período de 8 a 11 de novembro. E entre os dias 8 e 11 de janeiro deve ser entregue o relatório final que, segundo Hérika, deve trazer de forma especificada o nome dos doadores e o destino dos recursos. É esta prestação de contas completa que será submetida para apreciação em plenário. (Amazônia)

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