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terça-feira, 24 de abril de 2012

Jarbas Vasconcelos retorna ao comando da OAB-PA


O presidente afastado da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), Jarbas Vasconcelos, reassumiu o cargo, ontem, em meio à comemoração dos correligionários pelo fim da intervenção imposta pelo Conselho Federal da Ordem. Vasconcelos criticou o presidente nacional da entidade, o paraense Ophir Cavalcante Júnior: "Foi uma luta de David contra Golias. Houve uma articulação nacional, feita com o apoio do presidente nacional da OAB [Cavalcante]. Tínhamos uma gestão popular com a aceitação de 85% da classe, tínhamos ação e militância em favor das causas da categoria e da sociedade. Isso desagradou", avalia. Ophir nega qualquer articulação para prejudicar Vasconcelos.

Vasconcelos reassume uma seccional rachada por dois grupos, sendo um ligado a ele e o outro a Ophir. Mas ele assegurou que espera voltar a trabalhar junto com os aliados do presidente nacional da Ordem. "Não farei mais oposição sistemática ao Conselho Federal. Uma coisa era o advogado, agora é o presidente seccional. Espero que os colegas que se mantiverem na oposição pensem mais na Ordem e voltem a trabalhar conosco. Vamos levar as nossas divergências para a próxima eleição [na segunda quinzena de novembro]", destacou. O mandato terminará em 31 de dezembro, mas Vasconcelos ainda não confirmou se será candidato. 

A intervenção foi conduzida pelo ex-presidente nacional da OAB, Roberto Busatto, e durou seis meses. Ontem, foi realizado um culto ecumênico na posse de Vasconcelos. Busatto não compareceu à solenidade.

Há duas semanas, o Conselho Federal aprovou o fim da intervenção por 18 a 4 votos. "Fizeram uma varredura (na OAB-PA) e não encontraram o que justificasse a intervenção, a venda do terreno havia sido suspensa e não havia fato novo. Nos deram um atestado de idoneidade", destacou Vasconcelos, lembrando que a polêmica que culminou com o afastamento. Um terreno da OAB-PA, no município de Altamira, foi posto à venda por R$ 300 mil. Após a publicação do edital, surgiu apenas um candidato à compra, o advogado Robério D’Oliveira, que é conselheiro da OAB-PA. Houve críticas e a venda foi suspensa.
Distorções
Ophir Cavalcante Júnior disse que acreditar que ele esteve por trás da decisão de intervenção é "menosprezar a inteligência dos conselheiros de 22 Estados que votaram por essa medida". "Não participei de articulação alguma contra, apenas não impedi que o processo fosse para a análise do plenário". Ele justificou que a intervenção foi necessária para "corrigir as distorções administrativas e tirar [a OAB] das páginas policiais". O relatório da intervenção não foi divulgado.

O rompimento político entre os dois ocorreu com o caso de Altamira, conforme reconheceu Cavalcante. "As lutas importantes que ele se engajou, eu apoiei. Mas ele tentou alienar um imóvel da OAB-PA para um conselheiro seccional, houve denúncia de falsificação de assinatura, não vou entrar no mérito se era funcionária da confiança do vice-presidente, Evaldo Pinto [quem falsificou a assinatura do próprio vice-presidente na operação de venda do terreno]. Declarei-me impedido em todo o processo para que a responsabilidade [pela intervenção] não fosse atribuída a mim."  (Fonte: Amazônia - Foto: arquivo)

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