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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Caso Petrobras: Cerveró "não será bode expiatório”, diz advogado

O advogado do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou à imprensa nesta quarta-feira 2 que seu cliente, tido como responsável pela elaboração de um parecer "falho", segundo definição da presidente Dilma Rousseff, que resultou na compra da refinaria de Pasadena, "não será bode expiatório" no caso. Edson Ribeiro informou que os conselheiros da estatal à época, inclusive a presidente Dilma, que comandava o grupo, recebera o contrato com 15 dias de antecedência.

"Os conselheiros tiveram tempo hábil para examinar o contrato. Se não o fizeram, foram no mínimo levianos ou praticaram gestão temerária", disse Ribeiro. "Cerveró não vai aceitar ser bode expiatório, porque não há nada de errado com o negócio", acrescentou. Cerveró, que foi demitido da diretoria financeira da BR Distribuidora (braço da Petrobras) nos últimos dias, decidiu antecipar o fim das férias na Europa e já está no Rio.

O advogado ressalta que esta não é uma acusação contra os conselheiros ou contra a presidente Dilma, mas uma explicação sobre o processo de aprovação de contratos dentro da empresa. Na época, o conselho tinha como alguns de seus membros, além de Dilma, o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o então ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, e os empresários Fábio Barbosa, Jorge Gerdau e Claudio Luiz Haddad. Cerveró ocupava a diretoria internacional da Petrobras.

Ele explica que não havia as informações sobre as cláusulas "put" e "Marlin" no resumo de Cerveró – o definido como "falho" por Dilma – que tinha "apenas uma página e meia", mas reforça que os conselheiros tiveram acesso ao contrato com antecedência. O advogado aponta que os conselheiros podem ter se esquecido desse fato – de que receberam o contrato com antecedência – por conta do "lapso temporal" da aprovação da compra da refinaria, negócio fechado em 2006.

As duas cláusulas citadas por Ribeiro obrigavam a Petrobras a comprar uma parte da refinaria em caso de desentendimento e garantir uma rentabilidade mínima para o sócio. Em nota, Dilma informou que, se tivesse conhecimento das condições dessas cláusulas pelo resumo, não teria autorizado o negócio. Nesta terça-feira, o advogado de Cerveró esteve em Brasília, onde passou pela Câmara, pelo Senado, pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal e entregou uma carta de seu cliente, que afirmou estar disposto a prestar esclarecimentos sobre o caso. (Brasil 247)

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