Um ato conjunto da Mesa do Congresso de 2003, que prevê o pagamento de um salário extra a deputados e senadores no início e outro no final de cada sessão legislativa, garantiu a seis deputados que se licenciaram para exercer funções de secretário de estado e reassumiram para votar na escolha do presidente da Casa um salário extra de R$16.512,09 pela passagem relâmpago pela Câmara.
Os deputados alegaram que não sabiam dessa vantagem e alguns tentaram devolver, mas isso não é possível. A opção de alguns, segundo declararam, é doar o dinheiro.
Passada a eleição, retornaram aos estados os deputados Cassio Taniguchi (DEM), secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal; Alberto Fraga (DEM), secretário de Transportes (DF); Jorge Bittar (PT), secretário municipal de Habitação do Rio; e Osmar Terra (PMDB), secretário estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Os deputados Bispo Rodovalho (DEM), secretário de Trabalho (DF) e Walter Feldman (PSDB), secretário de Esportes de São Paulo, ficam uns dias a mais na Câmara.
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