Paulo Duque (PMDB-RJ), presidente do Conselho de Ética do Senado, arquivou ontem a representação do PMDB que pedia a cassação do mandato de Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, por quebra de decoro parlamentar.
O PMDB acusou Virgílio de manter um funcionário fantasma em seu gabinete, de ter pedido dinheiro emprestado ao ex-diretor do Senado Agaciel Maia e extrapolado o limite de gastos do plano de saúde com tratamento de sua mãe, que já morreu.
A primeira acusação foi descartada por Duque porque Virgílio reconheceu o erro e começou a ressarcir o Senado do prejuízo que teve com o servidor fantasma.A segunda porque pedir dinheiro emprestado a quem quer que seja não é quebra de decoro, segundo Duque.E finalmente a terceira porque Virgílio não foi o ordenador da despesa. Foi Renan Calheiros (PMDB-AL), quando presidia o Senado, que autorizou a despesa.
De Arthur Virgílio ao tomar conhecimento da decisão: "Não pensem que a decisão do senador Paulo Duque é mais uma peça de um possível acordão. Absurdo seria que ele aceitasse a denúncia contra mim depois de arquivar 11 denúncias contra Sarney".
(Fonte: Blog do Noblat)
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