"Em Belém, logo após a realização do Círio, sempre surgem as polêmicas, as reclamações e sobretudo sugestões para que sejam implementadas mudanças no próximo ano, principalmente para encurtar o tempo e fazer com que a berlinda chegue mais cedo à Praça do Santuário. E sempre tudo gira em torno da corda, tida como a culpada pelos atrasos. Há quem defenda a sua extinção, colocando-a no rol do “já teve”, impossibilitando aos fiéis o pagamento de suas promessas puxando a corda com muito sacrifício, com muito amor, com muita devoção à Virgem Santa. Na minha modesta opinião, essa tradição não deve e nem pode ser interrompida, pois o povo quer que seja sempre assim e assim deverá ser, afinal, “a voz do povo é a voz de Deus”. Ninguém, mas ninguém mesmo, tem o direito de cronometrar e exigir pressa no modo de rezar e na louvável demonstração de fé dos promesseiros , considerados os “amigos da corda”.
Os “cordeiros” não devem ficar sem a companhia de sua querida Nazinha. A diretoria da festa deve estudar a possibilidade de fazer assim: colocar duas imagens de Nossa Senhora de Nazaré na procissão, sendo uma para ser acompanhada pelos apressadinhos que queiram almoçar e tomar todas mais cedo e, a outra, colocada dentro da corda, pois os adeptos desta certamente não se importarão nem um pouco com o passar das horas para agradecer as graças alcançadas, mesmo enfrentando o cansaço, o empurra-empurra e a sede.
Sei que esta minha sugestão, como tantas outras já feitas por católicos interessados em preservar a corda, não será levada em consideração porque, infelizmente, continua prevalecendo apenas a vontade dos considerados “donos do Círio”.
Os “cordeiros” não devem ficar sem a companhia de sua querida Nazinha. A diretoria da festa deve estudar a possibilidade de fazer assim: colocar duas imagens de Nossa Senhora de Nazaré na procissão, sendo uma para ser acompanhada pelos apressadinhos que queiram almoçar e tomar todas mais cedo e, a outra, colocada dentro da corda, pois os adeptos desta certamente não se importarão nem um pouco com o passar das horas para agradecer as graças alcançadas, mesmo enfrentando o cansaço, o empurra-empurra e a sede.
Sei que esta minha sugestão, como tantas outras já feitas por católicos interessados em preservar a corda, não será levada em consideração porque, infelizmente, continua prevalecendo apenas a vontade dos considerados “donos do Círio”.
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