O Major Aviador Marcelo Honorato, do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), sediado em Belém, está em Santarém desde ontem fazendo uma rigorosa investigação na empresa Piquiatuba Táxi Aéreo, contratada pela Uiraçu Turismo para fazer o transporte do presidente do Grupo Reicon, Luiz Rebello Neto, diretoria e alto escalão da área de Madeira e Energia do Grupo Andrade Gutierrez.
A equipe do major Honorato é a mesma que se deslocou ao local do acidente, a fazenda Rosinha, em Senador José Porfírio, no dia da queda do avião, 25 de janeiro passado. Hoje, os oficiais do Seripa I vão continuar investigando relatórios da empresa, documentos diversos que falam sobre a manutenção da aeronave, escalas técnicas, escalas operacionais, e outros.
Motor - Fábio Pazzetto, diretor comercial da Piquiatuba Táxi Aéreo, disse ontem que a principal interrogação da empresa é saber o que ocasionou a parada de um motor. Segundo ele, a empresa é cuidadosa com a manutenção e executa regras de segurança como o pré-voo e pós-voo, além de cuidar de todo o detalhamento do voo, enquanto ele ocorre. 'O motor estava bom, com a manutenção em dia', afirmou.
O avião Embraer 110 Bandeirante da Piaquiatuba foi fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A em 1978. Tinha 32 anos de vida útil. Segundo Fábio, a vida útil de um avião desse porte é de 10, 30 até 40 anos. O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), da Universidade Estadual de Campinas, Paulo Sollero, que já coordenou projetos de pesquisa para aumentar a vida útil das estruturas dos aviões da Embraer, afirmou em 2009 que os componentes da estrutura primária de uma aeronave têm vida útil estimada entre 10 e 20 anos, dependendo do espectro de carga e número de horas de vôo por ano. Por isso, são constantemente monitorados.
Todas as empresas que detém concessão de operação de táxi aéreo, em uma situação de acidente aéreo na qual a empresa é considerada culpada por falta de manutenção, por exemplo, sofrem sanções que podem ser multa e perda da concessão de voo, além de responder criminalmente. Se a causa apontada no relatório oficial do Seripa I for fator humano, a empresa não é condenada. 'Ninguém coloca um avião pra cair e perder um patrimônio. Em primeiro lugar lidamos com vida e vida não tem preço. Nossa empresa é auditada por auditoria de aviação do Canadá e Estados Unidos todos os anos. Nunca tivemos nenhuma ressalva', ressaltou, Pazzetto. A aeronave custou à Piquiatuba 900 mil dólares (em torno de R$ 1,5 milhão), mas estava devidamente segurada.
Vidas - A área do acidente era de pasto novo. Um pasto novo significa que há a existência de touceiras, porque com o corte raso de árvores ficam as raízes que acabam formando os chamados 'morrotes'. 'Isso é pior que cimento', disse Fábio Pazzetto, diretor comercial da Piquiatuba. Ele disse ainda que esse pasto era o único local que o piloto dispunha para pousar emergencialmente. O comandante Navarro teria avaliado que pousar ali seria melhor do que em árvores. 'Foi tudo muito rápido. Ele teve de 2 a 3 minutos, foi uma decisão em minutos. E avaliou muito certo porque conseguiu salvar 8 vidas', relatou. (Fonte: Amazônia)
A equipe do major Honorato é a mesma que se deslocou ao local do acidente, a fazenda Rosinha, em Senador José Porfírio, no dia da queda do avião, 25 de janeiro passado. Hoje, os oficiais do Seripa I vão continuar investigando relatórios da empresa, documentos diversos que falam sobre a manutenção da aeronave, escalas técnicas, escalas operacionais, e outros.
Motor - Fábio Pazzetto, diretor comercial da Piquiatuba Táxi Aéreo, disse ontem que a principal interrogação da empresa é saber o que ocasionou a parada de um motor. Segundo ele, a empresa é cuidadosa com a manutenção e executa regras de segurança como o pré-voo e pós-voo, além de cuidar de todo o detalhamento do voo, enquanto ele ocorre. 'O motor estava bom, com a manutenção em dia', afirmou.
O avião Embraer 110 Bandeirante da Piaquiatuba foi fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A em 1978. Tinha 32 anos de vida útil. Segundo Fábio, a vida útil de um avião desse porte é de 10, 30 até 40 anos. O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), da Universidade Estadual de Campinas, Paulo Sollero, que já coordenou projetos de pesquisa para aumentar a vida útil das estruturas dos aviões da Embraer, afirmou em 2009 que os componentes da estrutura primária de uma aeronave têm vida útil estimada entre 10 e 20 anos, dependendo do espectro de carga e número de horas de vôo por ano. Por isso, são constantemente monitorados.
Todas as empresas que detém concessão de operação de táxi aéreo, em uma situação de acidente aéreo na qual a empresa é considerada culpada por falta de manutenção, por exemplo, sofrem sanções que podem ser multa e perda da concessão de voo, além de responder criminalmente. Se a causa apontada no relatório oficial do Seripa I for fator humano, a empresa não é condenada. 'Ninguém coloca um avião pra cair e perder um patrimônio. Em primeiro lugar lidamos com vida e vida não tem preço. Nossa empresa é auditada por auditoria de aviação do Canadá e Estados Unidos todos os anos. Nunca tivemos nenhuma ressalva', ressaltou, Pazzetto. A aeronave custou à Piquiatuba 900 mil dólares (em torno de R$ 1,5 milhão), mas estava devidamente segurada.
Vidas - A área do acidente era de pasto novo. Um pasto novo significa que há a existência de touceiras, porque com o corte raso de árvores ficam as raízes que acabam formando os chamados 'morrotes'. 'Isso é pior que cimento', disse Fábio Pazzetto, diretor comercial da Piquiatuba. Ele disse ainda que esse pasto era o único local que o piloto dispunha para pousar emergencialmente. O comandante Navarro teria avaliado que pousar ali seria melhor do que em árvores. 'Foi tudo muito rápido. Ele teve de 2 a 3 minutos, foi uma decisão em minutos. E avaliou muito certo porque conseguiu salvar 8 vidas', relatou. (Fonte: Amazônia)
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