Os exames foram realizados ao longo do ano de 2009 no Laboratório de Patologia Clínica das Doenças Tropicais da UFPA e os resultados foram apresentados ontem, em forma de trabalho de dissertação de mestrado do biólogo. As amostras foram colhidas entre dezembro de 2008 e novembro de 2009 em cinco feiras de Belém, nas lojas de uma rede de supermercados e em três hortas fornecedoras do produto na Região Metropolitana. No laboratório Samuel identificou 2.316 formas evolutivas dos enteroparasitas. Destas, ele destacou a presença de 11 mais comuns e graves, além de ácaros e parasitas de cães e aves. (Fonte: Amazônia)
Na lista das doenças relacionadas aos vermes identificados, Samuel destaca as que acometem sobretudo as crianças, provocando a instalação de quadros de desnutrição e deficiência no desenvolvimento físico, psicossomático e social. Entre elas, o pesquisador cita a amebíase, a cisticercose (a conhecida solitária) e a enterobíase, popularmente conhecida como "tuxina".
Evitar a contaminação por essas doenças não requer mais do que um pouco de atenção e cuidado na hora de preparar o alimento. Samuel Borges cita a eficácia do método da incubação (em que a hortaliça é mergulhada por um período determinado em uma solução de hipoclorito de sódio). Vinte minutos em uma solução de hipoclorito é o suficiente para eliminar 99,5% dos enteroparasitas que vão de carona com o alimento, afirma o pesquisador. Uma solução à base de vinagre, presente em qualquer cozinha, elimina 99,4% dos parasitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário